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Hiperautomação não é bicho-papão

Hiperautomação não é bicho-papão

04/11/2022 Emauri Gaspar

Podemos definir hiperautomação como o uso de um conjunto de tecnologias combináveis, voltadas a eliminar, ou minimizar, o trabalho manual.

Hiperautomação não é bicho-papão

Se a automação de processos (o uso de robotização e inteligência artificial) pode soar algo caro, distante, para pequenas e médias empresas, um novo conceito em voga, o da hiperautomação, tende a parecer inacessível para elas.

Mas não é. Na verdade, não raro a hiperautomação está presente em empreendimentos menores. O que falta é incorporar esse entendimento e implementar ações de maneira estratégica.

Podemos definir hiperautomação como o uso de um conjunto de tecnologias combináveis, voltadas a eliminar, ou minimizar, o trabalho manual, acelerando e intensificando tarefas, e diminuindo o risco de erros. E não é algo caro, absurdo, inacessível a pequenas e médias empresas.

O que precisa haver é a compreensão de que gastar com boas tecnologias deve ser entendido como investimento que dá resultados. Assim, para pequenas e médias empresas, que dispõem de menor potencial de aportes, o recomendável é partir para a hiperautomação de forma estratégica e, gradativamente, por etapas.

Isso não acontece de uma hora para outra. É aos poucos. Identificar aquelas tarefas prioritárias, que podem ter sua execução manual ou operacional substituída para serem incrementadas por soluções em robotização e inteligência artificial. Ir combinando as tecnologias, as soluções, de acordo com as necessidades imediatas.

O passo seguinte na estratégia de se tornar um empreendimento hiperautomatizado é aplicar o retorno do investimento inicial na hiperautomação de uma outra tarefa ou setor dentro do negócio. Então, o pequeno empresário investe numa primeira etapa, alcança resultados, e com estes investe mais.

Com a hiperautomação implementada, o pequeno e médio empresário pode direcionar os funcionários encarregados das antigas tarefas burocráticas, manuais ou repetitivas, para atribuições estratégicas. Por exemplo, um colaborador deixar de ter o tempo tomado por essas tarefas “chatas” e poder se dedicar à fidelização de clientes por contatos diretos e personalizados.

Outro ponto a ser ressaltado: a incorporação de tecnologias combináveis não demanda a presença de programadores, experts em TI – exceto para grandes corporações, com atuação e negócios muito específicos –, as ferramentas costumam ser adaptáveis a empresas diferentes. Além disso, muitas ferramentas, geralmente, têm funcionamento autoexplicativo.

Na prática, muitos pequenos negócios já lidam com certo grau de hiperautomação. Por exemplo, quando usam pacotes de software baseados em nuvem, que fazem integração de dados e operações. Os chamados SaaS (Software como Serviço), já bastante recorrentes, representam esse passo rumo à hiperautomação.

Antes de mais nada, é preciso romper com a cultura de que investir em tecnologia da informação em uma empresa menor é “gastar demais”, ou seja, representa grande despesa. Não. É preciso mudar o olhar, como um investimento que diminui tarefas repetitivas, diminui erros e reduz o tempo das atividades que fazem a empresa funcionar. Ou seja, tem retorno.

* Emauri Gaspar, cofundador da Run2Biz.

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Fonte: Engenharia de Comunicação



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