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Reforma Tributária é urgente para a manutenção da economia brasileira

Reforma Tributária é urgente para a manutenção da economia brasileira

07/03/2023 Alexandre Sampaio

Uma das maiores necessidades hoje do setor produtivo é a viabilização da Reforma Tributária.

Processo esse que tem encontrado barreiras no Congresso e no Poder Executivo para ser efetivamente materializada. 

Uma das propostas mais aguardadas é a que acaba com três tributos federais – IPI, PIS e Cofins; e extingue também o ICMS, que é estadual, e o ISS, municipal.

No lugar deles, deverá ser criado o Imposto sobre Operações com Bens e Serviços (IBS), de competência de municípios, estados e União, além de um outro imposto, sobre bens e serviços específicos. Este de competência apenas federal.

Dados do Impostômetro, painel instalado pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP) na região central da capital paulista, revelam que o montante arrecadado aos governos federal, estadual e municipal - incluindo taxas, contribuições, multas, juros e correção monetária mostraram que contribuintes brasileiros pagaram em 2022, R$ 2.890.489.835.290,32 em impostos.

Em 2021, o mesmo painel registrou aproximadamente R$ 2,6 trilhões. O aumento entre um ano e outro foi de 11,5% - volume considerável para um ano pós-pandêmico extremamente difícil e desafiador, do ponto de vista econômico.

Os dados acima evidenciam a necessidade urgente de reformas estruturais para reduzir o peso dos tributos, como forma de realização de Justiça Tributária.

Isso porque a nossa carga tributária continua sendo elevada para os padrões de um país emergente. A reforma administrativa e a contenção dos gastos públicos são, portanto, alguns dos meios para diminuir o peso dos tributos.

Recentemente, o vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, declarou às lideranças industriais do Brasil que considera a reforma tributária um tema urgente e, para ele, a primeira votação deve ocorrer ainda no primeiro semestre deste ano.

O setor de turismo e alimentação fora do lar recebe com entusiasmo essa notícia, por se tratar de uma pauta de extrema importância para o crescimento do país. 

Mas, pontuo que é preciso atenção nesta pauta e que o governo busque ser justo quanto ao tamanho do aumento da carga tributária sobre o setor de serviços, que, que corresponde por 37% da força de trabalho no Brasil e gerou 55% dos empregos formais no país na retomada da economia depois da pandemia. 

Defendo uma reforma tributária justa e equilibrada. Não há dúvidas de que o fortalecimento da nossa economia passa, invariavelmente, pela redução do custo Brasil e pela melhoria do ambiente de negócios no país.

Nesse contexto, a reforma tributária é um caminho sem volta e cada vez mais necessário para a manutenção de nossas empresas, bem como para o surgimento de novas.

* Alexandre Sampaio é presidente da Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação (FBHA).

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Fonte: Proativa Comunicação



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