O que pode ser descontado nos pagamentos do INSS
O que pode ser descontado nos pagamentos do INSS
Segundo dados do Ministério dos Direitos Humanos, as pessoas com mais de 60 anos são os maiores alvos de golpistas no país.
Em 2023, de janeiro a maio, houve um crescimento de 70% em fraudes, comparado ao mesmo período do ano passado.
Isso se dá pelo fato de muitos entenderem pouco sobre tecnologia e ainda há aqueles que vivem sozinhos. É importante ficar alerta principalmente com a gestão financeira, como por exemplo da aposentadoria.
Uma prática comum é o empréstimo consignado que hoje, facilmente é concedido nas casas de crédito e bancos. Mas também há cobranças que o beneficiário pode concordar e nem perceber. O idoso recebe uma ligação, onde ele pode ser levado a pensar que é algo ligado ao INSS.
É pedido para que ele confirme dados pessoais que previamente eles já têm, o aposentado ou pensionista acaba concordando com um serviço sem nem se dar conta de que pode ser cobrado, pois destacam muito mais as vantagens, e um valor é descontado mensalmente em seu pagamento.
Depois de confirmada a cobrança mensal, vira um desafio sair, pois precisam correr atrás das instituições. São vários segmentos, desde uma espécie de "clube de vantagens", a cartões de benefícios ou até mesmo cartões de crédito, que o idoso só se dá conta quando chega uma fatura, por exemplo.
O problema ainda passa pelas dificuldades físicas, pois há beneficiários que possuem dificuldade de ouvir, compreender e até mesmo ler informações nas entrelinhas. Bancos, INSS, instituições financeiras sérias não ligam para as pessoas.
É a pessoa que devemos procurar através dos canais oficiais. O aposentado pode pedir orientações para família, amigos de confiança ou até mesmo orientação de um advogado especialista.
Por fim, e não menos importante, o novo programa do governo federal para sanar as dívidas da população deve ser procurado pela pessoa até a instituição e não ao contrário.
Portanto, qualquer instituição em nome do programa que entrar em contato, deve ser desconsiderado.
* Tallisson Lima é advogado especialista em Direito Bancário.
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Fonte: Aline Lourenço