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Desafios para o futuro verde

Desafios para o futuro verde

17/01/2024 Augusto Fernandes

No primeiro dia de 2024, uma notícia preocupante para o setor de energia renovável no Brasil impactou diretamente os projetos de hidrogênio verde no Ceará.

O Comitê-Executivo de Gestão (Gecex) da Câmara de Comércio Exterior (Camex) anunciou um aumento significativo na alíquota do imposto de importação de painéis solares, elevando-a de 6% para 10,8%. Essa decisão não apenas desafia os princípios da sustentabilidade, mas também ameaça inviabilizar a instalação de parques solares essenciais para a produção de hidrogênio verde.

O Ceará, abençoado por vastos recursos naturais, tornou-se um pólo promissor para a produção de hidrogênio verde, alimentado pelas bênçãos do sol e dos ventos constantes que moldam seu horizonte. Com um parque eólico e solar já consolidado e operacional, o estado cearense que vislumbra uma transformação em seu perfil econômico através do hidrogênio verde, enfrenta agora um obstáculo específico. 

O hidrogênio verde é considerado uma peça-chave na transição para fontes de energia mais limpas e renováveis. Sua produção depende, em grande parte, da captação eficiente de energia solar, o que torna os painéis solares elementos fundamentais para o sucesso desses projetos. Com o aumento da alíquota, os custos de implementação desestimulam investimentos e desaceleram o avanço dessa tecnologia, impactando não apenas os investidores, mas toda a cadeia produtiva.

Até o momento, 35 Memorandos de Entendimento (MoU) foram assinados para a produção e exportação de hidrogênio verde do Estado, totalizando aproximadamente US$ 34 bilhões de dólares, de acordo com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado (SDE). Esses números refletem a promessa de um futuro econômico mais sustentável e inovador para a região.

É preciso, portanto, equilibrar a celebração das vantagens geográficas e do investimento em energias renováveis no Ceará com uma reflexão sobre a capacidade de expansão e adaptação da infraestrutura existente. O desafio reside em otimizar os recursos já investidos, superar obstáculos e garantir que a jornada em direção ao hidrogênio verde seja sustentável em todos os aspectos.

O Ceará, com seu histórico positivo e desafios inerentes, enfrenta agora a necessidade de encontrar um ponto de equilíbrio. O caminho para o hidrogênio verde é promissor, mas a sabedoria está em garantir que cada passo seja cuidadosamente planejado, considerando tanto as vantagens naturais quanto os desafios acumulados ao longo dos anos.

* Augusto Fernandes, CEO da JM Negócios Internacionais.

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Fonte: Engaja Comunicação



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