Mundo de mentiras
Mundo de mentiras
O ser humano se afastou daquilo que devia ser e criou um mundo de mentiras. Em geral o viver passou a ser artificial.
Os indivíduos agem como se estivessem interpretando um papel. Não há reflexão, vão falando o que lhes vem à mente de forma confusa. Não pensam além da satisfação das necessidades do corpo e da diversão.
Na infância, todos têm uma instintiva percepção simples da vida, mas ao se tornarem adultos ficam embotados, seguindo numa rotina automática.
A infância é simples e natural, mas os adultos se permitem agir como lobos, atacando tudo que se interponha às suas cobiças e vaidades.
Quanto mais religiões foram sendo criadas, mais o ser humano foi se afastando do mundo natural, da vida real, e vai seguindo como perturbador que não age como deveria.
No século 21, a humanidade espiritualmente adormecida se acha sem rumo, e a sustentabilidade está no limite, assim como a economia e a natureza.
A alma foi deixada de lado, o cérebro entrou no ritmo frio e mecânico das máquinas programadas, restringindo a espécie humana apenas aos aspectos materiais e sociais da vida.
Houve tantos abusos e pressões que se pode dizer que grande parte esteja com alguma deficiência em seu cérebro. Na Terra, a aspereza está aumentando.
Não há mais dissimulação. As pessoas estão sendo submetidas às imposições feitas por meio da força física ou psicológica.
A humanidade não entendeu por que se tornou necessária a encarnação do Filho; sem isso, já teria se autodestruído.
Também não compreendeu e não conservou intactas as palavras severas de amor que Ele ancorou na Terra com o próprio sangue.
Dois mil anos depois a situação é muito pior, pois a decadência atingiu tudo. Muitos dos assassinos estão de novo na Terra para colherem o que semearam.
O Poderoso Criador dá ao espírito humano a necessária oportunidade de nascer no mundo material para evoluir.
Todos os corpos são gerados da mesma forma e, “no meio da gravidez, é feita a ligação do espírito ao pequeno corpo, e o próprio sangue começa a circular” – segundo o livro O Mistério do Sangue, Mensagem do Graal.
Enquanto a humanidade afundava, com guerras de conquistas, escravização e afastamento da Luz Primordial, veio Jesus para restabelecer a união perdida.
Dois mil anos se passaram e pouco sabemos do porquê e como Jesus nasceu, mas tudo seguiu as leis naturais da Criação, e tudo foi sendo esquecido ou deturpado.
Desde 1945 o dólar se tornou a moeda mundial. Existem várias moedas que flutuam sem paridades fixas, submissas ao dólar que expressa a maioria das operações econômicas e financeiras. As contas sempre foram o ponto crítico que manteve o Brasil se arrastando com dívidas internas e externas.
Com tantas riquezas naturais, faltaram estadistas. O endividamento externo começou na Independência e foi prosseguindo.
Na virada para a República, novo festival de dívidas. A atual reserva em dólares mal cobre a dívida externa. Vai daí que o dólar está oscilando mais.
Um bilhão em swaps cambiais do BC colocados para inibir a volatilidade; quem subscreveu? Proteção contra desvalorização, ou especulação?
No filme de 2008, O dia em que a Terra parou, Keanu Reeves interpreta Klaatu, um ser ficcional que afirma: “este planeta está morrendo, a espécie humana o está matando. Eu vim salvar a Terra. Não podemos arriscar. Se a Terra morrer, vocês morrem. Se vocês morrerem, a Terra sobreviverá.”
São palavras pesadas que poucos compreenderam, mas que bem poderão ser aproveitadas por seres humanos mal-intencionados.
Em verdade, a espécie humana está sujeita à lei da reciprocidade, a colheita de todas as suas resoluções. Os que se esforçam sinceramente para se tornarem novos sobreviverão.
Falta o alvo da busca do bem geral com a participação consciente de todos. Tudo está áspero, não há amenização.
Estamos numa embrulhada mundial confusa; quem sabe o que realmente está acontecendo, quem está puxando os cordéis?
Há pretendentes que torcem para o fim do dólar para poderem ter o mesmo privilégio. Com tantas elevadas dívidas soberanas encabeçadas pelos EUA, não seria algo oportuno uma nova grande guerra?
* Benedicto Ismael Camargo Dutra é graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP.
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Fonte: Silvia Giurlani