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O papel crucial das famílias na saúde emocional das crianças

O papel crucial das famílias na saúde emocional das crianças

20/06/2024 Divulgação

Saiba como as famílias podem influenciar no desenvolvimento socioemocional dos jovens e como promover uma educação eficaz dentro de casa com a abordagem da "missão familiar".

O papel crucial das famílias na saúde emocional das crianças

A educação socioemocional das crianças começa em casa, com a família desempenhando um papel fundamental na construção de uma base sólida. Ao estabelecer um ambiente emocionalmente saudável, as famílias têm a capacidade de influenciar positivamente no crescimento dos filhos, promovendo o desenvolvimento de habilidades importantes para toda a vida, como resiliência, autoconfiança, entre outras.  

Neste contexto, Fabiana Santana, assessora pedagógica do Programa Líder em Mim, da SOMOS Educação, destaca a importância de incluir a educação socioemocional nas rotinas familiares, para que possam rever hábitos que não contribuem para o seu melhor desenvolvimento, e potencializar as boas práticas já vivenciadas, beneficiando a formação das crianças. “É desde cedo, no contato com o outro, que os laços de respeito, empatia e compaixão são construídos. Assim, os pais ou responsáveis devem cuidar, estimular e valorizar a criança para que esta possa se desenvolver em toda a sua potencialidade”, afirma.

Qual a influência da família na aprendizagem? 

Desde os primeiros momentos de vida, o ambiente familiar é crucial para o desenvolvimento. A teoria do filósofo, médico e psicólogo francês Henri Wallon (1879-1962), conhecido por seu trabalho científico sobre Psicologia do Desenvolvimento, corrobora essa tese ao destacar que o desenvolvimento integral do indivíduo passa por quatro elementos interconectados: afetividade, movimento, inteligência e a formação do eu.   

Os estudos de Wallon são relevantes porque oferecem uma visão holística do desenvolvimento humano, considerando não apenas aspectos cognitivos, como também emocionais e físicos. Assim, do ponto de vista da “formação do eu”, de acordo com a assessora pedagógica, se levarmos em consideração que a família é o primeiro núcleo social do qual estamos inseridos quando crianças, a maneira como ela atua nos primeiros estágios de aprendizagem, pode interferir em como cada indivíduo se desenvolverá sua saúde emocional ao longo da vida. 

Neste contexto, a família desempenha um papel vital nos primeiros estágios de aprendizagem. “Um ambiente familiar positivo, que ofereça amor, apoio e exemplo pode contribuir para o desenvolvimento de crianças confiantes, independentes e com autoestima elevada. Já um ambiente familiar negativo, marcado por conflitos, negligência ou abuso, pode levar a problemas como baixa autoestima, ansiedade, depressão e dificuldades de relacionamento”, analisa Fabiana.

Como promover autoconfiança e resiliência para a nova geração? 

Para promover a autoconfiança e a resiliência nas crianças, de acordo com a assessora pedagógica, é fundamental que familiares e responsáveis respeitem o ritmo de desenvolvimento de cada uma, encorajem a autonomia e sejam modelos positivos. Neste cenário, é muito importante a comunicação e o diálogo aberto, saber impor limites claros e dizer não, sempre acompanhados de reconhecimento e encorajamento. No Programa Líder em Mim, essa relação entre limites e reconhecimento está relacionada ao hábito do “pense ganha-ganha”, que enfatiza a importância de reconhecer e encorajar esforços. 

Escuta empática 

A comunicação aberta dentro do ambiente familiar é crucial para o desenvolvimento emocional das crianças, fortalecendo a confiança e facilitando um diálogo mais acessível e honesto. “As crianças precisam confiar em seus pais, no que dizem e como conduzem os processos. Uma criança insegura tem uma grande probabilidade de se tornar um adulto inseguro, com problemas de relacionamento e socialização”, diz Fabiana. 

Práticas como a escuta empática são um excelente modo de construir esse caminho para um diálogo familiar saudável. Não só os estudantes, mas também toda a comunidade escolar e as famílias devem aprender este método, que ajuda a estabelecer um diálogo eficaz e a construir relações duradouras e saudáveis. A boa conduta dos adultos é indispensável, já que crianças tendem a aprender com exemplos e, portanto, a espelhar o comportamento dos pais e professores. Caso não vejam a aplicação na prática, os alunos não terão uma mudança de hábito. A mudança, portanto, deve ocorrer primeiramente nos âmbitos escolar e familiar para repercutir na criança. 

Como engajar toda a família? 

Visando aumentar o engajamento entre os membros da família, educadores incentivam a criação de uma missão familiar ou pessoal, alinhando sua visão e propósito. No programa Líder em Mim, tanto os alunos quanto suas famílias aprendem esses conceitos por meio de um material chamado “Guia da Família”, que oferece lições estimulantes sobre educação socioemocional.  

Essas práticas são altamente eficazes e proporcionam resultados mensuráveis para o crescimento integral do indivíduo, independentemente do formato familiar. Por exemplo, a “Conta Bancária Emocional” ensina crianças, adolescentes e familiares a esclarecer expectativas. Essa prática mostra o que representa um depósito (ações afirmativas) e o que são retiradas (ações que geram conflitos e descrédito). Assim, eles entendem quais comportamentos devem ser estimulados e lapidados.

Em suma, colaboração entre família, escola e estudante é essencial para o desenvolvimento das novas gerações. Famílias envolvidas e escolas comprometidas proporcionam um ambiente que apoia o crescimento emocional saudável das crianças, preparando-as para enfrentar futuros desafios, serem protagonistas de suas vidas, influenciando todo o ecossistema ao seu redor.  

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