Portal O Debate
Grupo WhatsApp

Passeatas, prendam os mascarados

Passeatas, prendam os mascarados

01/08/2013 Dirceu Cardoso Gonçalves

Vivemos um momento crucial. O povo finalmente descobriu que tem o direito, e até o dever, de se manifestar pacificamente em busca das mudanças necessárias ao bem-estar geral e ao desenvolvimento da sociedade.

Mas pequenas parcelas, sorrateiramente infiltradas transformam os atos reivindicatórios em baderna. Quebram bancos, lojas, terminais e repartições e, com isso, descaracterizam os verdadeiros motivos das concentrações e mergulham a sociedade na incerteza.

A polícia, quando age, é denunciada como violenta, se não age é considerada omissa, na mais perversa das equações onde, independente do que fizer, perde sempre. Uma situação como esta é insustentável e requer urgentes providências, principalmente porque os vândalos ou baderneiros, via-de-regra, agem a soldo de segmentos políticos radicais e até do crime organizado, interessados em estabelecer o caos para, com isso, alcançarem seus objetivos.

As autoridades têm de encontrar um meio de separar manifestante pacífico e baderneiro. Uma das alternativas é a montagem de um protocolo entre Segurança Pública, Ministério Público e Poder Judiciário, definindo claramente os detalhes desse trabalho profilático. Já que a polícia é encarregada de acompanhar as manifestações para garantir segurança e, inclusive, o direito do povo protestar democrática e pacificamente, também deve ser orientada a prender em flagrante e enviar para averiguação os mascarados e os portadores de produtos e instrumentos que possam ser utilizados ou caracterizados como armas de vandalismo e depredação.

As manifestações pacíficas que vimos descambar para a desordem em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador e outras localidades, não teriam se transformado em atos antissociais se os encarregados de dar-lhes segurança, tivessem sido orientados a deter e encaminhar ao distrito todos os presentes que, mascarados ou de outra forma, tentassem esconder a identidade ou portassem artefatos e substâncias que possam se transformar em armas do vandalismo.

Deveriam estar também incumbidos de prender e levar igualmente para o distrito quem se atrevesse a quebrar coisas e, principalmente, atear fogo, mesmo que em sacos de lixo, uma forma de caotizar o ambiente. Importante seria, também que, para garantir a segurança e a tranqüilidade daqueles que pretendem realmente protestar e lutar por seus direitos e ideais, os organizadores dos atos públicos informassem às autoridades sobre a data, horário e objetivos. Dessa forma, teriam garantido o seu direito de reivindicar conforme seu desejo inicial, evitariam a infiltração de desordeiros e teriam garantida a segurança dos participantes.

A ação de vândalos e baderneiros não interessa a ninguém. Oportunistas, eles costumam embarcar em atos de classes ou grupos e descaracterizar seus objetivos. Agem para liberar as próprias frustrações ou, pior, a mando e pagamento dos radicais (políticos ou criminosos) que querem promover o caos para chamar a atenção e desestabilizar o governo, a sociedade e a ordem pública.

São verdadeiros guerrilheiros, que têm de ser combatidos de forma eficaz para não continuarem a roubar a paz e a segurança da população. Os militantes violentos e seus financiadores têm de ser alcançados e exemplarmente punidos. Do contrário, teremos dias difíceis pela frente...

*Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves - dirigente da ASPOMIL (Associação de Assist. Social dos Policiais Militares de São Paulo).



Convenções partidárias abrem contagem regressiva para as eleições

As convenções partidárias para as eleições municipais de 2024 já podem ser realizadas.

Autor: Wilson Pedroso


Democracia: respeito e proteção também para as minorias

A democracia é um sistema de governo que se baseia na vontade da maioria, mas sua essência vai além disso.

Autor: André Naves


O Brasil enfrenta uma crise ética

O Brasil atravessa uma crise ética. É patente a aceitação e banalização da perda dos valores morais evidenciada pelo comportamento dos governantes e pela anestesia da sociedade, em um péssimo exemplo para as futuras gerações.

Autor: Samuel Hanan


Bandejada especial

Montes Claros é uma cidade de características muito peculiares. Para quem chega de fora para morar lá a primeira surpresa vem com a receptividade do seu povo.

Autor: Antônio Marcos Ferreira


Eleições para vereadores merecem mais atenção

Em anos de eleições municipais, como é o caso de 2024, os cidadãos brasileiros vão às urnas para escolher prefeito, vice-prefeito e vereadores.

Autor: Wilson Pedroso


Para escolher o melhor

Tomar boas decisões em um mundo veloz e competitivo como o de hoje é uma necessidade inegável.

Autor: Janguiê Diniz


A desconstrução do mundo

Quando saí do Brasil para morar no exterior, eu sabia que muita coisa iria mudar: mais uma língua, outros costumes, novas paisagens.

Autor: João Filipe da Mata


Por nova (e justa) distribuição tributária

Do bolo dos impostos arrecadados no País, 68% vão para a União, 24% para os Estados e apenas 18% para os municípios.

Autor: Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves


Um debate desastroso e a dúvida Biden

Com a proximidade das eleições presidenciais nos Estados Unidos, marcadas para novembro deste ano, realizou-se, na última semana, o primeiro debate entre os pleiteantes de 2024 à Casa Branca: Donald Trump e Joe Biden.

Autor: João Alfredo Lopes Nyegray


Aquiles e seu calcanhar

O mito do herói grego Aquiles adentrou nosso imaginário e nossa nomenclatura médica: o tendão que se insere em nosso calcanhar foi chamado de tendão de Aquiles em homenagem a esse herói.

Autor: Marco Antonio Spinelli


Falta aos brasileiros a sede de verdade

Sigmund Freud (1856-1939), o famoso psicanalista austríaco, escreveu: “As massas nunca tiveram sede de verdade. Elas querem ilusões e nem sabem viver sem elas”.

Autor: Samuel Hanan


Uma batalha política como a de Caim e Abel

Em meio ao turbilhão global, o caos e a desordem só aumentam, e o Juiz Universal está preparando o lançamento da grande colheita da humanidade.

Autor: Benedicto Ismael Camargo Dutra