Portal O Debate
Grupo WhatsApp

Amor antigo ainda mexe comigo

Amor antigo ainda mexe comigo

13/10/2013 Sônia Eustáquia Fonseca

É comum que certas paixões marquem profundamente a vida de uma pessoa e sejam difíceis de serem esquecidas.

Mesmo com um novo amor, às vezes pode rolar uma insegurança quando encontramos ou só de ouvir falar em uma paixão antiga. O que fazer: mexer no passado ou tentar superar? Segundo a sexóloga Sônia Eustáquia não é possível apagar alguém completamente da memória, mas podemos escolher não lembrar constantemente dela.

“A memória é uma condição neurobiológica e é privilegiada nos humanos. Ela serve para guardar o que registramos com os nossos cinco sentidos. Ela nos traz o evento ou sentimento quando o evocamos. A memória realiza uma seleção do que precisamos lembrar e do que podemos deixar bem guardado, como se fosse um livro na última prateleira da estante. Não é possível apagar da memória alguém que fez parte da nossa vida, porém, é possível o guardarmos na última prateleira. E só tirar de lá quando for necessário”, diz.

Ainda de acordo com a sexóloga é preciso lembrar que amamos com o cérebro e não com o coração e o amor também pode ser inteligente. Se a pessoa quiser superar uma separação basta levar essa situação “para a prateleira mais alta da estante”. E ela deve fazer isso. Sônia Eustáquia alerta que o não esquecimento de um relacionamento pode virar uma obsessão. Geralmente, isso ocorre quando um da relação não quer mais e o outro insiste em querer. E acaba gerando muito sofrimento para os dois lados. Mas, em alguns casos, é possível sim retomar uma relação.

“Quando um casal briga e se separa por motivos “fúteis”, como o ciúme exagerado, falta de diálogo, ou mesmo quando não conseguem mais ter desejo um pelo outro, prejudicando a relação íntima é mais fácil o casal conseguir discutir isso, fazer uma terapia e retomar a relação. No entanto, é muito grave a agressão verbal e física; o desrespeito e deslealdade de um pelo outro; quando o casal não consegue restabelecer o diálogo; e, principalmente, quando não suportam o contato físico. Existem situações onde se detecta imensa lacuna sobre o pensar o dia a dia, tornando impossível as negociações. Também quando um quer “encostar” no outro, não entendendo e não cumprindo a sua parte do contrato de vida a dois, aí tudo fica muito difícil”, explica Sônia Eustáquia.

A sexóloga ainda alerta que para voltar pro outro só se for com base em novos paradigmas de relacionamento. E, muitas vezes, é necessário a ajuda de um profissional. “Eu vejo casais tentando sozinhos, apenas cedendo ou até mesmo se anulando na relação para que ele possa prosseguir. Isso é um erro, mais cedo ou mais tarde, os problemas voltam e costumam ser mais robustos, dificultando até o trabalho do terapeuta. Também pode acontecer que aquele que fica “engolindo” os problemas para retomar a relação seja mais susceptível ao aparecimento das doenças psicossomáticas”, diz.

*Sônia Eustáquia Fonseca é Psicóloga pós-graduada em Sexualidade Humana. Especialista em Terapia Breve para diagnóstico e tratamentos de conflitos e disfunções sexuais.



Maria da Penha, a demora da Justiça e a real necessidade de mudança

No último dia 7 de agosto, o presidente do STF e do CNJ, ministro Luís Roberto Barroso, em nome do Poder Judiciário, fez um pedido de desculpas à ativista Maria da Penha pela demora e por falhas da justiça brasileira na análise do seu caso de violência doméstica.

Autor: Mayra Vieira Dias


Prometer pouco e cumprir muito pode transformar o país

A proximidade das eleições municipais é um momento propício para uma reflexão necessária dos brasileiros.

Autor: Samuel Hanan


Grau de maturidade sociopolítica e democracia

Cada vez mais doutrinadores têm defendido a tese segundo a qual a democracia e o chamado regime democrático constituem-se muito mais acertadamente em uma “resultante estrutural dialética”.

Autor: Reis Friede


Com Açúcar e com Penélope

Vira e mexe eu acabo implicando com uma feminista ou com alguns feminismos.

Autor: Marco Antonio Spinelli


É hora de o Brasil semear novas lideranças políticas

A recente polêmica sobre as condições físicas e mentais do presidente norte-americano Joe Biden, de 81 anos, para encarar um novo mandato, serve também para uma reflexão sobre a situação política no Brasil.

Autor: Samuel Hanan


A falsa inclusão e seus efeitos injustos na sociedade

A inclusão é uma das pedras angulares de uma sociedade justa e equitativa. Ela visa a valorização da individualidade de cada pessoa, reconhecendo tanto suas forças quanto suas limitações.

Autor: André Naves


Os próximos passos da Reforma Tributária

A promulgação da Reforma Tributária no final de 2023 marcou um momento importante para o Brasil.

Autor: Gino Paulucci Jr.


Machado de Assis antecipou o narcisismo dos nossos tempos?

Quem não quer ser célebre?

Autor: Adelmo Marcos Rossi


Um país de desacertos, ilusões e sofrimento

Passados mais de cinco anos do ápice da Operação Lava Jato, que desvendou o maior esquema de corrupção já registrado no Brasil, o país vive a fase final de revisionismo dos processos judiciais resultantes da extensa investigação.

Autor: Samuel Hanan


Maratona

Eu gostaria de ter escrito este artigo no dia 25 de julho. Como diz o ditado, “sempre que Deus vê nossos planos, Ele ri”. Também, pudera, os planos são Dele!

Autor: André Naves


Super especialista

De vez em quando me pego analisando as recordações da minha infância, da minha juventude e tentando perceber a quantidade de mudanças pelas quais todos passamos.

Autor: Antônio Marcos Ferreira


O que a geração Z vai ser?

A faixa de 14 a 24 anos é a fase mais importante da vida, na qual afloram os sonhos por um mundo melhor, sadio.

Autor: Benedicto Ismael Camargo Dutra