Que sufoco!
Que sufoco!
A pobreza das respostas que Dilma Rousseff ofereceu aos telespectadores do Jornal Nacional não é fruto do acaso de um dia infeliz na vida da presidente Dilma.
É isto o que você e milhões de telespectadores assistiram. Não é um problema de retórica. A sua conhecida dificuldade de alinhavar frases foi extraordinariamente ampliada em um universo de milhões de expectadores. Dilma não é uma revolucionária.
Ela não tem nem estofo nos princípios que lhe garantam um mínimo de coerência. Diriam seus aliados que Dilma reflete as dificuldades dos cidadãos comuns quando o auditório excede o diálogo. Verdade seja dita que, na próxima eleição, ela ainda contará com a verve, a irresponsabilidade de Lula e a baixa compreensão da maior parte dos brasileiros. Talvez seja até capaz de dizer com um mínimo de sinceridade que a Justiça não foi correta com os mensaleiros. Zé Dirceu ainda é seu ídolo.
* Arthur Chagas Diniz é Vice Presidente do Instituto Liberal.