O pensamento como ferramenta de prevenção e saúde
O pensamento como ferramenta de prevenção e saúde
Você dá muita atenção ao que escuta? Acredita que a opinião alheia tem alguma influência sobre a sua saúde?
“Enfrenta as fases iniciais da doença com oposição mental tão poderosa como a que um legislador empregaria para impedir a aprovação de uma lei desumana”, escreveu Mary Baker Eddy, uma pensadora metafísica americana, em sua obra Ciência e Saúde.
Lembro-me de ter ouvido esta fábula:
“Era uma vez, duas rãs que, por terem passado muito tempo na floresta, ao anoitecer, tiveram de buscar abrigo em uma pequena casa de madeira, em cujo interior encontraram um balde com leite.
Subiram até a borda do balde, mas ao tentarem beber o leite, caíram dentro dele. Após se fartarem, tentaram sair, saltando, mas sem êxito.
Chamaram as outras rãs para socorrê-las. As rãs chegaram e, na borda do balde, gritavam, incentivando-as: ‘Vocês conseguem! Força! Vamos!’ Apesar disso, as horas se passaram e não houve resultados.
Então, as rãs começaram a dizer: ‘Agora é tarde, vocês não têm mais forças, é melhor que se entreguem à morte´. Uma das rãzinhas morreu, porém a outra persistiu, até conseguir sair.
“Por que essa rã conseguiu sair e salvar-se?” “Porque era surda!”
Na vida cotidiana, assim como a rãzinha que estava no balde, você ouve frases negativas, pensamentos deprimentes, temores de outras pessoas, inclusive sobre os perigos em relação à saúde.
É possível manter-se perfeito, bem e saudável, não dando atenção às informações sobre os riscos à saúde? O Departamento de Psiquiatria e Ciência Comportamental de Nova Iorque realizou um interessante experimento, no qual foi simulada uma ameaça biológica a três grupos de pessoas. Ao primeiro grupo, denominado de controle, não foram dadas informações. Ao segundo, sugeriram tratar-se de uma doença psicogênica (não orgânica) e ao terceiro, além da sugestão psicogênica, forneceram maior quantidade de informações a respeito da enfermidade. O resultado mostrou que os dois grupos induzidos psicologicamente apresentaram 11 vezes mais sintomas da enfermidade do que o grupo de controle.
Isso mostra como, algumas vezes, há informações que colocam em risco a saúde, a menos que se coloque um filtro no pensamento.
Estar atento, observar uma paisagem mental focada na saúde e harmonia ajuda a manter-se saudável. Existem pessoas que conseguiram detectar um problema e prevenir-se, tal qual fez Aurora Acebedo Ruiz, uma química da Colômbia, que, começando a ter os sintomas de câncer, orou, opondo-se mentalmente a essa doença, rebatendo-a e agarrando-se ao reconhecimento consciente de sua natureza espiritual saudável.
Para mim, essa experiência encorajadora comprova que é possível livrar-se de enfermidades. Ao desejar o bem tanto para si próprio como para o próximo, o pensamento é conectado a uma fonte espiritual superior e saudável, o qual, unido ao sentimento de gratidão, pode ajudar a prevenir ou superar anomalias, abolir pensamentos de deterioração, substituindo-os por ideias renovadoras que trazem a saúde.
* Claudia Honorato é Comitê de Publicação da Ciência Cristã para o Chile.