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O dom da felicidade

O dom da felicidade

21/04/2015 Dominique Magalhães

Para alguns falta dinheiro, para outros falta amor, e para muitos, esses são motivos que justificam faltar felicidade.

Desde minha infância em terras mineiras, penso sobre como e o que as pessoas fazem para irem de encontro a esse estado durável de plenitude, satisfação e equilíbrio físico e psíquico. A maioria de nós costuma desperdiçar as oportunidades de ser feliz apenas porque, de frustração em frustração, a alma humana, cansa, se inibe, correndo o risco de se fechar para o novo.

Lembro-me de ter visto pessoas reduzirem a própria existência a uma interminável lista de obrigações, por se julgarem incapazes de alcançar a realização pessoal, ou por não se considerarem merecedoras das coisas boas que poderiam viver. Esse tipo de mal estar continua mais comum do que pode parecer. Adiar decisões que podem fazer a vida valer a pena é um dos grandes erros humanos. Muitas vezes despertamos somente após uma doença grave, um divórcio ou uma demissão, o que é pior ainda.

Coragem e espírito livre para abraçar os desafios fazem a vida ter sentido e movimento. Em minha vida, encarei muitas batalhas. Já adulta fiz de tudo um pouco. Fui cabeleireira, vendedora de roupas e vendedora de Seguros. Tornei-me mãe e novamente lidei com a necessidade de mudança, de renascimento e de reinvenção. O ser humano tem o impulso de buscar a felicidade e não se conforma em ter menos do que isso. E por que comigo seria diferente? Passei por dificuldades em Carangola, no interior de Minas.

Um dia, o que era ruim ficou pior e eu me vi sem perspectivas, não restavam nem R$ 0,50 para comprar leite para minha filha. Esse foi o fato decisivo que me convenceu a partir para o Rio de Janeiro, a cidade maravilhosa onde nasci em busca de trabalho para proporcionar a vida digna que eu sonhava para minha família. Vivia naquele instante um momento decisivo. Eu precisava acertar. Era tudo ou nada. Quando olhei para trás, o que vi, não foi o lugar onde cresci, mas um estilo de vida onde eu não cabia mais, que não tinha nada a ver com minha alma em expansão.

Confesso que senti angústia assim que cheguei ao Rio, pois o desconhecido sempre nos amedronta. Focada em acertar e em poder sustentar minha filha, comecei a organizar armários e agendas de pessoas sem tempo, planejei viagens e roteiros de amigos e de amigos destes amigos. Reinventei-me, como uma espécie de “concierge”. Pensando em desenvolvimento pessoal, investi na carreira acadêmica. Passei pelos cursos de Jornalismo, Direito e Publicidade. Movida pela minha paixão de escrever diálogos e roteiros, me encontrei como produtora audiovisual.

Penso que pessoas que não se arriscam dificilmente sofrem, mas em contra partida também não vivem. Por medo, algumas optam por uma vida “morna”. Para os que se “atrevem”, vale a frase do ex-presidente dos Estados Unidos Theodore Roosevelt: "É muito melhor arriscar coisas grandiosas, alcançar triunfos e glórias, mesmo expondo-se à derrota, do que formar fila com os pobres de espírito que nem gozam muito nem sofrem muito, porque vivem nessa penumbra cinzenta que não conhece vitória nem derrota”.

No meu primeiro livro “O que falta para você ser feliz?”, convido o leitor a mergulhar em uma jornada rumo a uma nova realidade, plena de significado e prazer. Mudar pode ser incomodo e até doloroso inicialmente, mas ficar preso à rotina, delegando ao destino ou aos outros a responsabilidade pela nossa própria felicidade, vai machucar muito mais ao longo do tempo.

*Dominique Magalhães, empresária com forte foco no social.



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