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Resultados geniais seguem ideias geniais

Resultados geniais seguem ideias geniais

12/08/2015 Russ Gerber

Percebo que depositar nossas esperanças de uma melhor qualidade de vida em futuras gerações de chips é uma atitude completamente desconectada.

Você provavelmente está lendo isto numa tela. Você já sabe que vivemos numa época avançada. De maneira significativa progredimos muito além do que nossos ancestrais jamais imaginariam.

A todo momento somos lembrados deste ponto óbvio de comparação — a tecnologia. Por exemplo, em um de meus armários tenho uma máquina de escrever manual e outra elétrica. E ambas têm juntado poeira por anos.

E por falar em relíquias, o que aconteceu com a loja física de discos da vizinhança? E semana passada mesmo, enquanto voava de Washington DC para Boston, ficou claro que o voo não chegaria no horário marcado devido ao mau tempo; então graças ao Wi-Fi a bordo, mandei um e-mail para minha esposa informando-a do problema e ela me respondeu logo depois dizendo que já tinha um plano alternativo. Tempo e distância são praticamente irrelevantes graças à tecnologia.

Contudo, a sociedade ainda tropeça nos seus esforços em questões de saúde. Pra ser curto e grosso: não estamos melhorando. Não estamos surfando nesta onda de avanços. É triste dizer, mas na verdade a maré está indo na direção oposta .

Enquantos muitos esperam pelo dia em que as inovações tecnológicas colocarão nossas vidas numa trajetória mais saudável, não creio que isso seja uma promessa tranquilizadora. Na verdade, percebo que depositar nossas esperanças de uma melhor qualidade de vida em futuras gerações de chips de silício microscópicos é uma atitude completamente desconectada de uma necessidade mais profunda que temos.

O que acredito é que estamos necessitados mais do espiritual do que do técnico; do pensamento mais do que do objeto. Não importa o quão deslumbrantes e super-rápidos sejam os dispositivos que estão sendo projetados agora, e não importa que capacidades incríveis que esses objetos venham a possuir, eles ainda são o subproduto e não a fonte das ideias.

Precisamos de pensamento pioneiro no mundo da saúde. Precisamos de ideias que tragam comoção, um despertar, uma quebra de paradigmas. É esse tipo de pensamento que recuperou a saúde de Emily Jaeger muitos anos atrás.

Emily era uma estudante universitária de biologia, e numa noite, enquanto estava sentada em sua sala de estar se preparando para a aula, ela começou a se sentir incapacitada. Ela se viu apavorada pela dificuldade súbita em respirar e pela incapacidade de usar as pernas. Inclusive, ela chegou a pensar que estava morrendo.

Mas aquele pensamento não a deixou para baixo. Ela lutou contra a tentação de ser hipnotizada pelo que ela imaginava como a pior das possibilidades, e em vez disto, voltou seu pensamento para o Divino. O que trespassou o medo foi uma ideia simples e espiritual: de que a Vida é infinita e onipresente, e vem do Espírito. Ela ponderou a respeito — literalmente rezou tendo isso como premissa — e dentro de poucos instantes sentiu-se livre novamente. Ela voltou ao normal, ficou bem e continuou com seus estudos durante aquela noite. Isso aconteceu há mais de vinte anos e não tornou a acontecer.

Se a saúde fosse somente um fenômeno físico, não teria feito muita diferença qual fosse o estado de espírito de Emily, estivesse ela destemida ou apavorada; feliz ou triste; acompanhada ou só.

Nem euforia nem depressão mudariam a condição física.

Mas experiências como a dela e anos de pesquisa acadêmica e profissional sugerem que o que influencia a mente humana afeta imensamente o corpo físico. “Qualidades como fé, esperança, e perdão; e o uso de apoio social e oração parecem ter um efeito notável na saúde e na cura”, relata um estudo acadêmico.

Isto não deveria afetar, e realmente não afeta a brilhante promessa da tecnologia. Ela vai continuar se desenvolvendo e florescendo, e sem dúvidas em um passo animador. Em algum dia no futuro olharemos para trás, para o hoje, como um período um tanto primitivo na história humana.

Ainda assim, resultados tecnológicos geniais seguirão ideias geniais. São pensamentos novos, e não coisas novas que nos levarão para frente.

Para aqueles que buscam ter resultados mais saudáveis e uma melhor qualidade de vida, existe uma necessidade por pensar melhor. Vale a pena cultivar uma mentalidade saudável — seja através de um tempo para orações, meditação, estudo espiritual ou todas as alternativas anteriores — de maneira a experimentar o efeito benéfico que as ideias espirituais trazem para a saúde.

Se isso significa ter que largar seus aparelhos eletrônicos por alguns minutinhos para “voltar suas emoções para as coisas do Alto”, que assim seja.

* Russ Gerber trabalha com relações midiáticas. Trabalhou muitos anos em noticiários, mais destacadamente no Christian Science Monitor. Ele é apaixonado pelo tema da saúde e escreve para um blog do Huffington Post.

Publicado em Nossa Saúde



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