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Educar, educere, crescer…

Educar, educere, crescer…

12/10/2015 Wilson Périco

O descontrole da moeda americana, uma baliza eloquente do desequilíbrio, amplia o quadro de indefinições e incertezas sobre a situação de nosso País.

Amplia também as dificuldades de toda a ordem que desafiam os gestores e os que vivem e trabalham nesta terra de tantas oportunidades que a natureza nos deu.

Continuamos na expectativa pelas medidas que resgatem a confiança do cidadão brasileiro em seu governo e permitam a este cidadão voltar a viver, trabalhar e usufruir deste nosso País sem constrangimentos e vergonha que todos sentimos diante dos fatos que a mídia tem revelado.

Precisamos, mais do que nunca, somar esforços para repensar os valores e os novos caminhos que, juntos, devemos construir.

Cabe a cada um de nós perguntar o que o Brasil quer da gente e qual é o melhor direcionamento para superar esse momento tão difícil.

Desafios foram feitos para serem superados e esse também será. Estamos certos disso. Muito se fala sobre a necessidade de uma mudança drástica de conceitos, de correção de valores e adoção de novas posturas.

Os problemas de saúde, segurança, transporte, emprego seriam assim melhor resolvidos. Por isso, se quisermos mudanças verdadeiras em nossa sociedade, precisamos promover transformação de conceitos e valores sociais, de brasilidade, de civismo.

Se quisermos uma sociedade verdadeiramente melhor no futuro, portanto, o ponto de partida é a educação! A começar pela base, dos primeiros anos de escola, das quais os mais antigos chamavam de Jardim da Infância.

E acreditem, tudo o que eu precisava realmente saber, eu aprendi no Jardim da Infância! É lá que aprendemos as mais importantes lições da vida: o que fazer, como ser e proceder.

Não foi na universidade que eu encontrei a verdadeira sabedoria e a civilidade, e sim no recreio do Jardim da Infância onde aprendi a respeitar a Pátria, os conceitos de civismo, além de exercitar a cidadania.

Tudo isso que carrego até hoje. Foi exatamente isso que aprendi: respeitar o professor, a merendeira, compartilhar tudo, brincar dentro das regras, entender que ninguém era mais que ninguém.

Não bater nos outros, colocar as coisas de volta no lugar onde as encontrei, limpar a própria sujeira, não pegar o que não era meu, pedir desculpas quando machucava alguém, lavar as mãos antes de comer, puxar a descarga do banheiro.

Ser chamado a atenção era motivo de muita vergonha e nos esforçávamos para estar “dentro da linha”. Tínhamos a liberdade de fazer as coisas co rretamente. Lá também descobri que café com leite é gostoso, que uma vida equilibrada é saudável, que respeito gera respeito e que pensar, aprender, desenhar, pintar, dançar, planejar e trabalhar com dedicação todos os dias, nos faz muito bem.

Tirar uma soneca todas as tardes, tomar muito cuidado com o trânsito, segurar as mãos de alguém e ficar juntos, são boas formas de enfrentar o mundo. Prestar atenção em todas as maravilhas e lembrar da pequena semente que, um dia, plantamos em um copo descartável.

As raízes iam para baixo e as folhas iam para cima, mas ninguém realmente sabia explicar o porquê. Mas nós somos assim, e até mesmo a pequena semente do copo descartável, tudo cresce, vive, envelhece e morre um dia.

E nós também. Tudo que você realmente precisa procurar entender está aí. Faça aos outros aquilo que você gostaria que eles fizessem para você. Amor, respeito, higiene básica, ecologia e política contribuem para uma vida saudável.

Penso que tudo seria melhor se todos nós - o mundo inteiro - tomássemos café com leite todas as tardes e descansássemos um pouquinho abraçados a um travesseiro.

Ou se tivéssemos uma política básica em nossa nação e em todas as coisas também, para sempre colocarmos as coisas de volta ao lugar onde as encontramos, limpando nossos detritos.

E ainda descobrir que continua verdade, seja qual for a idade, que o melhor caminho é darmos as mãos e ficarmos juntos!

Tenho certeza de que todos nós temos nossos conceitos de cidadania oriundos desta preciosa fase da vida. Tenho certeza, portanto, de que juntos podemos mudar, para melhor, nossa terra, o Amazonas, o Brasil, tudo o que vemos e vivemos hoje, não importa o cargo ou posição que ocupemos ou tenhamos ocupado, pois o melhor é sermos verdadeiramente reconhecidos.

Não pelo que juntamos, mas pelo que somos, pelo nome que todos os dias construímos. Isso significa que fizemos ou faremos a diferença. E a escolha é só nossa.

* Wilson Périco, presidente do CIEAM (Centro da Indústria do Estado do Amazonas).



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