Horário de Verão: O que ele pode ter de bom
Horário de Verão: O que ele pode ter de bom
O Horário Brasileiro de Verão foi adotado pela primeira vez em 1931. Ele ocorre no período de outubro a fevereiro adiantando-se o relógio em 1 hora.
Desde 1985 ele vem sendo adotado anualmente em algumas regiões do Brasil. Muitas pessoas não gostam ou não entendem essa mudança por diversos motivos, sendo o principal deles o fato de ter de acordar mais cedo, às vezes antes do nascer do sol.
Quem tem dificuldade de acordar, providencie um despertador. Bem, isso é questão do ponto de vista. Como o dia fica mais longo, muitos aproveitam para mudar suas rotinas.
Com as tardes ensolaradas por mais tempo, “1 hora a mais” no dia, podemos aproveitar e fazer caminhada, exercício ao ar livre, passear com o cachorro e outras coisas mais.
Cabe lembrar que o mundo passa por uma situação em que economizar recursos naturais tornou-se ato fundamental para nossa sobrevivência. A água, matéria prima das usinas hidrelétricas está escassa.
Podemos entrar em colapso no abastecimento a qualquer hora. Por isso, pequenas atitudes conscientes, quando replicadas em grande escala podem ter impacto significativo na preservação do meio ambiente.
Modificar hábitos é de extrema importância. Faça sua parte. Onde está o ganho para o país. O Brasil sofreu o impacto de um apagão prolongado, em 2001, e desde então tomou conta dos debates uma preocupação com a matriz energética do país, o conjunto de fontes capazes de fornecer eletricidade de modo seguro.
Em linguagem popular podemos explicar o ganho da seguinte forma: Você e sua família chegam em casa após o trabalho e liga a TV, o ar condicionado, as luzes da sala, dos quartos, vai se banhar, etc.
Ao mesmo tempo lá fora as luzes da iluminação pública são acesas. Pois bem, nesse intervalo de tempo os técnicos que trabalham nas usinas que produzem energia elétrica para seu uso, são obrigados a abrir mais as comportas e deixar passar um volume maior de água para atender a você e demais naquele momento (entre 6h e 9 h da noite).
A esse período é chamado “horário de ponta”. O apagão do ano 2001, caiu do céu para justificar a necessidade de ampliação da geração térmica no Brasil, considerada como menos adequada, por impor tarifas elevadas, que já estamos pagando e poluir o ambiente, sobretudo quando utiliza carvão mineral ou óleo diesel emitindo dióxido de carbono, milhões de toneladas anuais.
Técnicos, alertam que o país ainda se encontra na enfermaria, em relação à segurança do fornecimento. O mundo também teme um apocalipse energético, em médio prazo, ante a marcha inexorável para o esgotamento das reservas petrolíferas, das quais depende boa parte da população do planeta.
Recomendação: Não jogue sua energia fora, aproveite como algo produtivo.
* Célio Ayres é Sócio Fundador da DATTE – Educação & Treinamento.