Portal O Debate
Grupo WhatsApp

O poder público nas redes sociais

O poder público nas redes sociais

19/11/2015 Lucas Alfaix

O uso das redes sociais amplificou o poder de comunicação das empresas e deu voz para os clientes.

Essa oportunidade também viabilizou para o poder público um novo canal para conversar com a população.

Hoje, vemos diversas prefeituras utilizando as redes sociais como mais um canal de relacionamento com o cidadão, a exemplo a Prefeitura de Curitiba.

A oportunidade de conversar com o cidadão num canal mais democrático cria um grande ensejo para os órgãos públicos: estar presente no dia a dia das pessoas e poder resolver e compreender os problemas da cidade.

Mas nem tudo são flores. Ao mesmo tempo em que as redes sociais possibilitaram que os órgãos públicos pudessem conversar com a população, este poder também foi dado à mesma, amplificando reclamações e proporcionando a união das pessoas para cobrar ações dos entes públicos.

A partir do momento que uma empresa, seja ela pública ou privada, dispõe-se colocar um perfil em alguma rede social, ela precisa estar preparada para conversar e manter um diálogo.

Afinal, estamos falando de um canal de comunicação e não apenas de um mural para publicações positivas. É preciso estar preparado e disposto a receber críticas e, principalmente, ser capaz de resolver problemas.

Um órgão público que resolve criar perfis em redes sociais necessita de uma estratégia não apenas virtual, mas de um plano de ação que consiga transformar a vida dos cidadãos.

Um perfil que consiga trazer resultados reais, que auxilie para que a cidade seja um lugar melhor. As ações na rede social não podem ser isoladas, mostrando apenas imagens bonitas e compartilhando apenas notícias positivas.

Elas precisam, também, estar em harmonia com toda a administração, transformando-se em mais um serviço para o cidadão, onde, por exemplo, uma reclamação possa ser encaminhada aos responsáveis e que estes possam responde-lo rapidamente.

As empresas públicas devem entender que a internet tem uma linguagem própria e as redes sociais não podem ser palco para divulgação de qualquer tipo de material oriundo de outras plataformas de comunicação.

As instituições devem adotar uma linguagem adequada para esses canais. Hoje, temos vários exemplos positivos de empresas públicas que utilizam esse novo canal de comunicação, como a Prefeitura de Curitiba, que faz uso dos memes para conversar com o cidadão, e tem recebido uma ótima resposta do público.

Outro exemplo é a Prefeitura de São Paulo, que com uma linguagem mais formal também tem alcançado êxito na comunicação com a população. Ter mais um canal de comunicação com o cidadão é importante e saber utilizar este meio é fundamental.

E o mais importante é o cidadão ficar atento à sua cidade, exigir, fiscalizar e utilizar as redes sociais para fazer valer os seus direitos, sempre com responsabilidade e respeito.

* Lucas Alfaix é Designer, social media, especialista em Mídias Digitais pelo Instituto de Pós-Graduação e Graduação (IPOG).



2024, um ano de frustração anunciada

O povo brasileiro é otimista por natureza.

Autor: Samuel Hanan


Há algo de muito errado nas finanças do Governo Federal

O Brasil atingiu, segundo os jornais da semana passada, cifra superior a um trilhão de reais da dívida pública (R$ 1.000.000.000.000,00).

Autor: Ives Gandra da Silva Martins


O mal-estar da favelização

Ao olharmos a linha histórica das favelas no Brasil, uma série de fatores raciais, econômicos e sociais deve ser analisada.

Autor: Marcelo Barbosa


Teatro de Fantoches

E se alguém te dissesse que tudo aquilo em que você acredita não passa de uma mentira que te gravaram na cabeça? E que o método de gravação é a criação permanente de imagens e de histórias fantásticas?

Autor: Marco Antonio Spinelli


Esquerda ou direita?

O ano de 2020 passou, mas deixou fortes marcas no viver dos seres humanos.

Autor: Benedicto Ismael Camargo Dutra


O investimento público brasileiro e a estruturação social inclusiva

O investimento público desempenha um papel crucial no desenvolvimento de uma nação.

Autor: André Naves


Eleições 2024: o que vem pela frente

Em outubro de 2024, os brasileiros retornarão às urnas, desta vez para eleger prefeito, vice-prefeito e vereadores de seus municípios.

Autor: Wilson Pedroso


Seja um líder que sabe escutar

Uma questão que vejo em muitas empresas e que os líderes não se atentam é sobre a importância de saber escutar seus colaboradores.

Autor: Leonardo Chucrute


Refugiados, ontem e hoje

A palavra “refugiados” vem da palavra fugir.

Autor: Solly Andy Segenreich


A solidão do outro lado do mundo

Quem já morou no exterior sabe que a vida lá fora tem seus desafios.

Autor: João Filipe da Mata


Um lamento pelo empobrecimento da ética política

Os recentes embates, físicos e verbais, entre parlamentares nas dependências da Câmara Federal nos mostram muito sobre o que a política não deve ser.

Autor: Wilson Pedroso


Governar com economia e sem aumentar impostos

Depois de alguns tiros no pé, como as duas Medidas Provisórias que o presidente editou com o objetivo de revogar ou inviabilizar leis aprovadas pelo Congresso Nacional - que foram devolvidas sem tramitação - o governo admite promover o enxugamento de gastos.

Autor: Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves