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O declínio dos governos populistas de esquerda

O declínio dos governos populistas de esquerda

17/12/2015 Bady Curi Neto

No governo de esquerda no Brasil a demagogia imperou sobre as pessoas, levando a falsa esperança de um país melhor.

Na Argentina encerrou-se, após 12 anos, o fim do governo Kirchner pautado no populismo demagógico envolvido em escândalos de corrupção, com viés autoritário, sempre na tentativa de emudecer a imprensa, levando aquele país a uma crise política e econômica sem precedentes.

Os hermanos elegeram Maurício Macri líder de uma frente de centro-direita, como uma nova esperança para o país, com novo modelo de governabilidade.

Na Venezuela a oposição a Maduro venceu as eleições legislativas e irá ocupar 99 cadeiras das 167 do Parlamento daquele país.

A aliança oposicionista é formada por partidos conservadores e de centro. O Governo populista/socialista de Maduro impôs à nação uma escassez de alimentos básicos, com as prateleiras dos supermercados vazias.

No Brasil desde que o governo populista assumiu a cadeira de mandatário maior da nação, estamos entrando em decadência socioeconômica.

Pessoas ligadas ao governo estão chafurdadas em escândalos de corrupção, do Mensalão à Lava Jato. Conseguiram transformar a Petrobras, empresa de orgulho nacional, em sinônimo da corruptela.

A crise política/financeira impede o desenvolvimento do país. Medidas assistencialistas em demasia foram tomadas sem preocupação com o orçamento.

O governo gastou mais do que arrecadou, descumprindo a Lei de Responsabilidade Fiscal, sendo obrigado a fazer as ditas “pedaladas fiscais”.

Incentivou-se a um consumo interno desenfreado, sem nenhum incentivo à produção ou às reformas de infraestrutura.

Poder-se-ia elencar outras séries de equívocos, como represamento do valor de combustível, energia elétrica, etc., mas tudo se resume a um plano de perpetuação no poder da esquerda, sem preocupar com um plano de governabilidade.

Nos primeiros anos no governo de esquerda no Brasil a demagogia imperou sobre as pessoas, levando a falsa esperança de um país melhor, de uma vida mais digna da população carente, de um governo probo e reto.

Com o passar dos tempos, a nação Brasileira percebeu que o sonho tornara pesadelo, a corrupção apoderou-se do governo como forma de conseguir recursos para manter-se no poder.

A afirmativa restou clara com a Ação Penal 470, onde deputados da base aliada eram cooptados através de uma mesada, para traírem o povo e votar de acordo com interesses do partido do mandatário maior da nação.

Com os envolvidos condenados pelo Supremo Tribunal Federal (STF), teve-se a utopia que aquele escândalo fora um ponto fora da curva e que a atuação da Polícia Federal, Ministério Público e o julgamento da Suprema Corte serviriam para inibir novos desvios de condutas de agentes públicos.

Ledo engano, a operação Lava Jato demonstrou que a prática é corriqueira, o que interessa é o poder e não a nação. A crise política instaurada pelos desmandos do governo trouxe uma conjuntura de instabilidade política, social e financeira, com consequente aumento do desemprego, inflação, juros, etc.

A Presidente da República está com os menores índices de aprovação da história do Brasil. Para os governos demagógicos de esquerda vale a frase de Abraham Lincoln: “Você pode enganar uma pessoa por muito tempo; algumas por algum tempo; mas não consegue enganar todos por todo o tempo. ”

* Bady Curi Neto, advogado fundador do Escritório Bady Curi Advocacia Empresarial, ex-juiz do Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG).



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