Portal O Debate
Grupo WhatsApp

Reuniões: desperdício de tempo e dinheiro?

Reuniões: desperdício de tempo e dinheiro?

07/06/2016 Eduardo Henrique Niess Pokk

Por que tantas empresas acabam se atrapalhando em vez de se ajudar com as continuas e inesgotáveis reuniões?

Reuniões: desperdício de tempo e dinheiro?

Faz algum tempo que não escrevo sobre problemas que encontro dentro de empresas, isso porque tenho me dedicado muito mais à atividade de psicologia clínica do que ao RH, apesar de continuar a fazê-lo. Porém, quero comentar um contexto que tenho percebido há anos e que gera muita polêmica e também gastos desnecessários de tempo e dinheiro: reuniões que são feitas de “baciada”, porém não tem qualquer sentido para acontecer.

Você que participa diariamente de um ambiente corporativo, concordará comigo que existem reuniões que são estipuladas e quando você participa, a única coisa que fica torcendo para acontecer é que acabe o mais rápido possível. Mas por que isso acontece? Na maior parte das vezes as reuniões acontecem com o intuito de resolver todos os problemas possíveis e imagináveis, mas obvio, isso não acontece. O que se faz é perder horas discutindo assuntos, tendo conversas vazias, muitas vezes levando a irritação grande parte de seus participantes (o que também os desvia do objetivo), levando a um cansaço extremo e a frustração de todos, inclusive daqueles que não participaram, mas esperavam algum tipo de resolução e também de ação depois da reunião.

Então deixo aqui duas dicas fantásticas para que isso não aconteça:

1) Acredite, reuniões são extremamente caras para qualquer empresa pelo simples fato de que a cada período gasto com ela, outro meio período será despendido para que quem participou possa voltar sua concentração ao que foi contratado para fazer. Então, leve em conta este item e planeje, raciocine e reflita se realmente a reunião que você quer agendar é necessária, se há um real propósito para tirar pessoas de seus afazeres, ou se você está fazendo isso por uma mera questão de rotina.

2) Assim como era na época de escola e faculdade, qualquer trabalho em grupo obrigatoriamente deve ter um objetivo. Isso pode parecer mais do que óbvio, porém não é o que acontece com grande parte das reuniões marcadas. Vocês sabem bem que, grande parte das vezes, a própria pessoa que agendou uma reunião, não sabe ao certo qual seria o objetivo dela. Existe uma sigla em inglês que define bem o que deve ser feito, abreviadamente e adequadamente, ela se chama SMART (Specific, Measurable, Assignable, Realistic and Time-definable), que, traduzido para o português significa: Específico, mensurável, delegável, realista e com um prazo definível. Então quando pensar em marcar uma reunião, utilize-se deste conceito. Se você não conseguir definir todas as regras (para grande parte das vezes), então repense se há realmente a necessidade de conduzi-la e agendá-la.

Creio que se levarem em conta estes 2 itens, serão muito mais produtivos e muito menos caros para uma empresa, fazendo com que possam focar realmente naquilo para que foram contratados, o que, por consequência, lhe dará mais destaque e também um possível desenvolvimento em sua carreira.

* Eduardo Henrique Niess Pokk é Psicólogo Clínico e Sócio diretor da Pokk Clínica de Psicologia.



2024, um ano de frustração anunciada

O povo brasileiro é otimista por natureza.

Autor: Samuel Hanan


Há algo de muito errado nas finanças do Governo Federal

O Brasil atingiu, segundo os jornais da semana passada, cifra superior a um trilhão de reais da dívida pública (R$ 1.000.000.000.000,00).

Autor: Ives Gandra da Silva Martins


O mal-estar da favelização

Ao olharmos a linha histórica das favelas no Brasil, uma série de fatores raciais, econômicos e sociais deve ser analisada.

Autor: Marcelo Barbosa


Teatro de Fantoches

E se alguém te dissesse que tudo aquilo em que você acredita não passa de uma mentira que te gravaram na cabeça? E que o método de gravação é a criação permanente de imagens e de histórias fantásticas?

Autor: Marco Antonio Spinelli


Esquerda ou direita?

O ano de 2020 passou, mas deixou fortes marcas no viver dos seres humanos.

Autor: Benedicto Ismael Camargo Dutra


O investimento público brasileiro e a estruturação social inclusiva

O investimento público desempenha um papel crucial no desenvolvimento de uma nação.

Autor: André Naves


Eleições 2024: o que vem pela frente

Em outubro de 2024, os brasileiros retornarão às urnas, desta vez para eleger prefeito, vice-prefeito e vereadores de seus municípios.

Autor: Wilson Pedroso


Seja um líder que sabe escutar

Uma questão que vejo em muitas empresas e que os líderes não se atentam é sobre a importância de saber escutar seus colaboradores.

Autor: Leonardo Chucrute


Refugiados, ontem e hoje

A palavra “refugiados” vem da palavra fugir.

Autor: Solly Andy Segenreich


A solidão do outro lado do mundo

Quem já morou no exterior sabe que a vida lá fora tem seus desafios.

Autor: João Filipe da Mata


Um lamento pelo empobrecimento da ética política

Os recentes embates, físicos e verbais, entre parlamentares nas dependências da Câmara Federal nos mostram muito sobre o que a política não deve ser.

Autor: Wilson Pedroso


Governar com economia e sem aumentar impostos

Depois de alguns tiros no pé, como as duas Medidas Provisórias que o presidente editou com o objetivo de revogar ou inviabilizar leis aprovadas pelo Congresso Nacional - que foram devolvidas sem tramitação - o governo admite promover o enxugamento de gastos.

Autor: Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves