Ansiedade induzida por manchetes? Não se desespere!
Ansiedade induzida por manchetes? Não se desespere!
Se acreditarmos em tudo que está nos noticiários, a impressão é de que o mundo está desmoronando.
Poucos são aqueles que são imunes à “ansiedade induzida por manchetes”. Pesquisas e estatísticas mostram que apesar de o mundo estar se transformando há algumas décadas em um lugar mais seguro, saudável e humano, a sociedade percebe o oposto.
Como consultora de relações públicas há um bom tempo, eu precisava consumir notícias e trabalhar junto à mídia. Apesar de ter tido o privilégio de representar clientes íntegros com boas histórias para contar, as notícias negativas que me cercavam acabavam, por diversas vezes, obrigando-me a fazer uma escolha: permitir que essas notícias preocupantes me deixassem angustiada ou encontrar um modo mais saudável e construtivo de processá-las.
Alguns jornalistas publicaram matérias que aumentam a conscientização e dão dicas para ajudar as pessoas a minimizarem o surgimento da ansiedade induzida por manchetes: compreender que a mídia dá destaque aos extremos; evitar notícias que tratam de questões sensíveis para você; encontrar fontes de notícias positivas; selecionar as notícias.
Apesar de tudo isso ser conhecimento prático, a magnitude do que vemos e ouvimos sobre o mundo clama por medidas mais duradouras e reforçadas.
Os efeitos potencialmente prejudiciais de notícias sensacionalistas foram identificados no começo dos anos 1900 pela pensadora religiosa e visionária Mary Baker Eddy. Ela escreveu que ao folhearmos os jornais, podemos ter a impressão de que é perigoso viver, porque parece que até o ar está carregado de doenças. Sua resposta para isso foi fundar um jornal para ter um impacto de cura no mundo e deu início ao The Christian Science Monitor, uma publicação internacional não religiosa, cujo objetivo é “não prejudicar ninguém, mas abençoar toda a humanidade.”
Eddy discordou do pressuposto que rege as notícias sensacionalistas – de que o mal está superando o bem no mundo. Com base em sua vasta pesquisa da Bíblia e da sua prática bem-sucedida da cura espiritual, ela estava convencida de que o bem divino é supremo e de que através da oração podemos ver e vivenciar o estado divino das coisas aqui e agora.
Concordo com Eddy, e luto contra a ansiedade e o desespero, mantendo-me em harmonia com todo o bem em volta de mim, que representa uma imagem mais equilibrada do mundo. A partir desse estado mental, sinto-me me em uma posição sólida para oferecer uma visão mais esperançosa e encorajadora aos outros.
Do mesmo modo que “a maré alta levanta todos os barcos”, um estado mental coletivo que rejeita o pessimismo, desespero e fatalismo, substituindo-os pela confiança de que o poder de Deus prevalece, possui o poder de cultivar e estimular ainda mais a paz, a irmandade e a felicidade.
* Deborah Sherwood escreve artigos sobre saúde como Comitê de Publicação da Ciência Cristã para o estado do Missouri, USA. Contato no Brasil: [email protected].