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Tecnologia ajuda com a falta de mão de obra no campo

Tecnologia ajuda com a falta de mão de obra no campo

14/11/2016 Paulo Figueiredo

A falta de mão de obra especializada no campo e alternativas para driblar o problema.

Um levantamento divulgado recentemente pela Organização Mundial do Trabalho (OIT) apontou que apenas uma em cada cinco pessoas na América Latina e Caribe trabalha no campo.

De acordo com a análise, hoje existem 123 milhões de pessoas vivendo em zonas rurais, porém apenas 20% trabalham no campo. Além disso, a expectativa é que, em 2050, 90 milhões de pessoas morem em zonas rurais e apenas 13% delas exerçam a atividade.

Os números mostram que o trabalho no campo passará por grandes mudanças ao longo dos próximos anos e, consequentemente, será necessário investir em alternativas para suprir a falta de mão de obra especializada. Uma saída para esse problema é a utilização de tecnologias que ajudem a otimizar o serviço. Aliás, um dos desafios da indústria é investir no desenvolvimento de soluções de pequeno porte, que ajudem a mecanizar propriedades menores.

Por isso, cada vez mais, será preciso investir em soluções que tenham custos acessíveis, sejam de fácil manuseio, seguras, exijam menos esforço físico na operação e que garantam o aumento da produtividade no campo. A Husqvarna é um exemplo de empresa que acompanha essa tendência.

Atualmente, a marca sueca conta com soluções que, com um custo de aproximadamente R$ 10 mil, garantem ao agricultor a mecanização da plantação e o fim da escassez de mão de obra. A proposta é que, ao implantar a tecnologia dentro de uma pequena propriedade rural, o tempo de trabalho seja reduzido de forma significativa, permitindo que o pequeno produtor tenha condições de diversificar as culturas dentro de sua propriedade e ainda aumentar os seus lucros.

Entre os exemplos de tecnologias que podemos citar, estão as roçadeiras, para a limpeza entre as ruas das plantações e áreas verdes da propriedade rural; atomizadores, ideais para o lançamento de insumos agrícolas; e motocultivadores, substitutos da enxada no preparo do solo.

Ou seja, com apenas três equipamentos, é possível atuar em diferentes atividades, sem necessitar de muito esforço físico ou trabalhar por muitas horas no mesmo serviço. Nesse sentido, a mecanização com equipamentos de pequeno porte é inevitável e deve ser estimulada.

É preciso entender que a tecnologia não foi criada para substituir o trabalho do homem, ela é uma alternativa para minimizar as consequências da migração do campo para a cidade. Afinal, o agronegócio é essencial para a nossa economia, além de ser responsável pela produção de boa parte dos alimentos que chegam à mesa de todos.

* Paulo Figueiredo é consultor técnico de produtos da Husqvarna, líder global no fornecimento de equipamentos para o manejo de áreas verdes.



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