Portal O Debate
Grupo WhatsApp

O papel das empresas em um mundo sustentável

O papel das empresas em um mundo sustentável

30/11/2016 Wellington Rodgério

A importância das iniciativas privadas com a questão da sustentabilidade.

O papel das empresas em um mundo sustentável

No mundo em que vivemos, com tantos danos ambientais e sociais, já é ultrapassado pensar na prática da sustentabilidade por si só.

O conceito diz que é preciso preservar o que temos hoje com a finalidade de garantir as gerações futuras, porém é preciso ir além: dentro de sua esfera de contribuição, empresas e comunidades – e não somente o poder público – devem desenvolver iniciativas para recuperar o planeta.

Para as organizações privadas, é importante que a relação entre a economia, o social e o ambiental esteja afinada. Ou seja, as companhias não podem mais atuar pensando só em gerar lucro e, por meio do uso sustentável de recursos e do desenvolvimento humano, devem estar adequadas a toda cadeia de valor, à preservação da água e à biodiversidade.

Em busca de reforçar a importância do envolvimento de todos os setores com a sustentabilidade, a Organização das Nações Unidas implementou, em 2015, 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), cuja finalidade é aplicar universalmente, até 2030, ações que contribuam com o fim da pobreza, da desigualdade e que combatam as alterações climáticas.

Em 2016, a ONU reconheceu dez líderes empresariais (Local SDG Pioneers) de todo o mundo para atuarem como agentes fomentadores desses 17 objetivos, com a finalidade de defender a sustentabilidade por meio de seus negócios.

Neste seletíssimo time, estão dois brasileiros: Sonia Favaretto, diretora de Imprensa e Sustentabilidade da BM&FBOVESPA, e Ulisses Sabará, presidente do Grupo Sabará e reconhecido por seus esforços alinhados à Vida Terrestre.

O tema Vida Terrestre foi definido como o ODS de número 15 e reconheceu um líder empresarial como exemplo mundial do trabalho que as organizações precisam desenvolver para proteger, recuperar e promover o uso sustentável dos ecossistemas terrestres, gerir de forma sustentável as florestas, combater a desertificação, reverter a degradação da terra e deter a perda da biodiversidade.

À frente do Grupo Sabará, sobretudo da unidade de negócios Beraca, Ulisses Sabará põe em prática uma gestão alinhada ao serviço de transformação, reunindo o desenvolvimento econômico e a inclusão social de milhares de famílias para garantir a integridade ambiental das regiões em que a empresa atua.

Essa transformação não ocorre apenas junto às comunidades que trabalham em parceria com a empresa, mas também com pessoas que precisam de melhores condições no que diz respeito ao saneamento básico. O Grupo Sabará é responsável também pelo projeto “Piauí - Água, Cidadania e Ensino” (Pace), na região de Curimatá, no Piauí. Por conta da seca que aflige a vida das famílias locais, a iniciativa promove o fácil acesso à água potável, visa a restauração de escolas e estimula a geração de renda local.

Os benefícios que já impactaram a comunidade são a construção de quatro poços e estações de tratamento, a captação e o tratamento de 11 milhões de litros de água para uso tanto no cultivo como em atividades cotidianas, a renovação de quatro escolas, a construção de um centro comunitário para a realização de atividades culturais e educacionais, e a implementação de um sistema de permacultura.

Além disso, em função do cultivo, alguns moradores começaram a vender suas hortaliças em feiras locais e até mesmo em outras cidades. Esses são apenas exemplos de iniciativas que instituições privadas podem colocar em prática na busca por um mundo melhor.

Lutar em defesa das questões ambientais e sociais é fundamental para que as companhias sobrevivam, mesmo diante do mercado competitivo em que vivemos.

* Wellington Rodgério é diretor financeiro do Grupo Sabará, empresa especializada no desenvolvimento de tecnologias, soluções e matérias-primas de alta performance, voltadas aos mercados de tratamento de águas, cosméticos, nutrição e saúde animal e à indústria de alimentos e bebidas.



2024, um ano de frustração anunciada

O povo brasileiro é otimista por natureza.

Autor: Samuel Hanan


Há algo de muito errado nas finanças do Governo Federal

O Brasil atingiu, segundo os jornais da semana passada, cifra superior a um trilhão de reais da dívida pública (R$ 1.000.000.000.000,00).

Autor: Ives Gandra da Silva Martins


O mal-estar da favelização

Ao olharmos a linha histórica das favelas no Brasil, uma série de fatores raciais, econômicos e sociais deve ser analisada.

Autor: Marcelo Barbosa


Teatro de Fantoches

E se alguém te dissesse que tudo aquilo em que você acredita não passa de uma mentira que te gravaram na cabeça? E que o método de gravação é a criação permanente de imagens e de histórias fantásticas?

Autor: Marco Antonio Spinelli


Esquerda ou direita?

O ano de 2020 passou, mas deixou fortes marcas no viver dos seres humanos.

Autor: Benedicto Ismael Camargo Dutra


O investimento público brasileiro e a estruturação social inclusiva

O investimento público desempenha um papel crucial no desenvolvimento de uma nação.

Autor: André Naves


Eleições 2024: o que vem pela frente

Em outubro de 2024, os brasileiros retornarão às urnas, desta vez para eleger prefeito, vice-prefeito e vereadores de seus municípios.

Autor: Wilson Pedroso


Seja um líder que sabe escutar

Uma questão que vejo em muitas empresas e que os líderes não se atentam é sobre a importância de saber escutar seus colaboradores.

Autor: Leonardo Chucrute


Refugiados, ontem e hoje

A palavra “refugiados” vem da palavra fugir.

Autor: Solly Andy Segenreich


A solidão do outro lado do mundo

Quem já morou no exterior sabe que a vida lá fora tem seus desafios.

Autor: João Filipe da Mata


Um lamento pelo empobrecimento da ética política

Os recentes embates, físicos e verbais, entre parlamentares nas dependências da Câmara Federal nos mostram muito sobre o que a política não deve ser.

Autor: Wilson Pedroso


Governar com economia e sem aumentar impostos

Depois de alguns tiros no pé, como as duas Medidas Provisórias que o presidente editou com o objetivo de revogar ou inviabilizar leis aprovadas pelo Congresso Nacional - que foram devolvidas sem tramitação - o governo admite promover o enxugamento de gastos.

Autor: Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves