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Black Friday x Consumo Consciente

Black Friday x Consumo Consciente

20/12/2016 Marcus Nakagawa

Será que você comprou o que você precisava mesmo? Está pronto para o Natal?

 A Black Friday passou e já estamos pensando nas lembrancinhas de Natal. Alguns aproveitaram para comprar os seus presentes nesta que virou mais uma data de vendas no país, principalmente na internet.

Segundo o Ebit, neste ano o varejo online vendeu R$ 1,9 bilhões, com um aumento de 17% em relação ao ano passado. Mas o mesmo órgão esperava a cifra de R$ 2,1 bilhões para este ano. É interessante que os sites eletrônicos de vendas e, principalmente, a sua parte de logística e processos estão começando a ficar preparados para este dia de boom de atividades.

Quem mostra este dado é o site Reclame Aqui, que apontou 2.912 reclamações nas 24 horas do dia da Black Friday, sendo 33% a menos do que no ano passado. Não só o bombardeio de publicidade na TV, jornais, rádios e internet, mas a invasão de anúncios nos nossos e-mails e mídias sociais.

Tudo isso fez com que muitos resolvessem comprar o que talvez não estivessem precisando ou ainda “só para aproveitar o que estava barato”. Mas também não era apenas a Black Friday, era a semana Black Friday, o fim de semana Black Friday, o mês Black Friday.

Engraçado que em minha aula de inglês, Friday era sexta-feira, mas deixa pra lá. Sim, estamos precisando mexer na economia, mover o consumo para voltarmos a crescer e sair desta recessão que muitos da geração Millenium nunca tinham passado.

Precisamos fabricar mais, produzir mais, vender mais e fazer a roda econômica girar. Mas sempre com muita consciência! O momento é crítico e muito, amigos e amigas estão desempregados buscando vagas há mais de um ano.

Mas o motor do consumo vai salvá-los? Não sei se só isso é suficiente. O Natal está chegando e precisamos ter ainda mais consciência nas nossas compras e débitos nos cartões de crédito. Precisamos entender o momento econômico do Brasil e do mundo, além destas turbulências políticas pelas quais estamos passando. Para isso, o Instituto Akatu nos ensina a questionar antes de digitar o número do seu cartão:

1. Por que comprar? Você realmente precisa ou está sendo estimulado por propagandas e impulso do momento? É importante comprar agora ou pode esperar o mês que vem?

2. O que comprar? Neste momento precisa analisar as opções e escolher algo que as características realmente atendam à sua necessidade, pois atributos demais no produto podem ser desperdícios.

3. Como comprar? À vista, a prazo, no cartão? Vou conseguir pagar as prestações? Não se somarão às já existentes? Será que o meu momento financeiro permite?

4. De quem comprar? Este produtor ou empresa é confiável? Esta loja é indicada? Já ouviu falar de algum problema com a empresa sobre mão de obra escrava ou trabalho infantil? Pesquisou o preço?

5. Como usar? Usar com delicadeza para não quebrar e ter que comprar outro. Usar até o fim, não em função da moda ou da novidade. Lembre-se da energia e dos recursos naturais e pessoais que foram utilizados para o seu produto estar com você.

6. Como descartar? Depois de usar o que fará com o produto? Ele não desaparecerá como mágica. Você poderá doar? Reciclar? Transformar? Tem que pensar nisso antes de comprar!

Pois é, perguntas que parecem fáceis, mas que no nosso dia a dia não nos fazemos. O consumo consciente tem a ver com você atender as suas necessidades sem com isso afetar a sua condição monetária (entenda-se endividamento), a sua condição produtiva (leia-se trabalho, será que você continuará empregado ou recebendo?) e os impactos diretos no planeta e nas pessoas. Vamos nos desenvolvendo sempre!

*Marcus Nakagawa é sócio-diretor da iSetor, professor da graduação e MBA da ESPM.



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