Um olhar à Semana de Tecnologia Metroferroviária
Um olhar à Semana de Tecnologia Metroferroviária
Recentemente participei pela primeira vez da organização da Semana de Tecnologia Metroferroviária.
Desde que ela terminou, pensei em escrever um pouco das minhas percepções sobre o evento, sem grandes pretensões, apenas por que, como parte desse grupo, acho importante essa reflexão sobre o nosso trabalho.
Essas percepções são de uma pessoa leiga no assunto, mas que teve que aprender, quase que na marra, um pouco sobre esse mundo, tão fascinante e complexo, diga-se de passagem. O assunto “Trilhos, Metrôs, Ferrovias, Trens e etc.” conectou pessoas do Brasil e do mundo.
Pude perceber questões que passam despercebidas pelas pessoas que são apenas usuárias do metrô e trens. Uma é perceber como tem gente envolvida para que as coisas aconteçam no transporte sobre trilhos! Quantas pessoas, empresas e entidades têm foco voltado para o desenvolvimento e expansão dessa rede.
Sobretudo e curiosamente pensei que ainda não temos trilhos que liguem todas as cidades brasileiras e, muito menos o Brasil a outros países mesmo que sejam vizinhos, pelo menos não fisicamente, mas a Semana de Tecnologia Metroferroviária faz exatamente isso. Metaforicamente, podemos dizer que os trilhos conectam sim o Brasil ao mundo, ainda que propondo debates, melhorias e avanços, troca de conhecimentos e de experiências, mas conectam.
E isso me faz olhar todo o nosso esforço com outros olhos. Há um propósito em tudo que fazemos. E isso é realmente gratificante. Apesar de se tratar de um evento extremamente técnico, vejo algo quase que poético nessa conexão, e pessoalmente acho que isso é o que dá um toque especial ao evento.
* Juliana Rosa Rebelo tem 29 anos é estudante de Engenharia de Produção.