Portal O Debate
Grupo WhatsApp

Reforma (da previdência) e o tiro no pé

Reforma (da previdência) e o tiro no pé

18/03/2017

O Brasil vive nestes dias um grande impasse, que pode se alongar por meses.

A PEC (Proposta de Emenda Constitucional) de reforma da previdência, que o presidente Michel Temer e sua equipe econômica insistem em fazer passar pelo Congresso Nacional, já recebeu mais de cem emendas na Câmara dos Deputados e sofre as mais severas críticas não só da oposição, mas também de aliados do governo.

Mesmo assim, o presidente da Câmara, governista incondicional, insiste que não se emende a proposta governamental e promete trabalhar pela sua votação com a maior rapidez, mesmo com a sociedade e os trabalhadores apreensivos. O mais grave é que Temer, com seu poder de articulação, poderá obter a aprovação da matéria à revelia do que pensa e quer o povo.

Levado ao governo pelo destino, o presidente não pode perder a sensibilidade para com a sociedade. Deve compreender que, como administrador da massa pré-falimentar recebida, terá cumprido com seu dever se conseguir recolocar a economia em ascendência e apenas preparar o terreno para as reformas que entenda necessárias.

Seu governo, de apenas dois anos e meio é apenas um mandato-tampão e não traz consigo a obrigação de fazer reformas de longo prazo num país politicamente destruído pela impatriótica demagogia, corrupção e por comportamentos que esbarram no código penal.

O simples fato de termos registrado um mês de aumento no lugar da queda do emprego já levou à especulação sobre uma possível candidatura do ministro Henrique Meirelles à presidência da República em 2018, já que Temer declarou não concorrer à reeleição.

Incentivar esse pensamento ou mesmo ter, no governo alguém alimentando candidaturas em vez de simplesmente cumprir sua tarefa do momento, é mais do mesmo. É repetir o comportamento temerário dos governos passados que levaram o país ao buraco. Se realmente pretende deixar a restauração nacional como seu legado, não pode admitir o surgimento de candidaturas precoces dentro do seu governo.

Não deve, também, ser refém da equipe econômica, por mais competente que seja ela. Deve aproveitar a chance que o acaso lhe proporcionou de oferecer um Brasil melhor às futuras gerações.

Mas precisa ter os pés no chão e não se lançar em empreitadas de longo prazo, que não possa ver consolidadas no curso espaço de mandato que ainda lhe resta. Manobrar o parlamento e aprovar aquilo que o povo rejeita, é dar tiros no pé...

* Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves - dirigente da ASPOMIL (Associação de Assist. Social dos Policiais Militares de São Paulo)



Eleições para vereadores merecem mais atenção

Em anos de eleições municipais, como é o caso de 2024, os cidadãos brasileiros vão às urnas para escolher prefeito, vice-prefeito e vereadores.

Autor: Wilson Pedroso


Para escolher o melhor

Tomar boas decisões em um mundo veloz e competitivo como o de hoje é uma necessidade inegável.

Autor: Janguiê Diniz


A desconstrução do mundo

Quando saí do Brasil para morar no exterior, eu sabia que muita coisa iria mudar: mais uma língua, outros costumes, novas paisagens.

Autor: João Filipe da Mata


Por nova (e justa) distribuição tributária

Do bolo dos impostos arrecadados no País, 68% vão para a União, 24% para os Estados e apenas 18% para os municípios.

Autor: Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves


Um debate desastroso e a dúvida Biden

Com a proximidade das eleições presidenciais nos Estados Unidos, marcadas para novembro deste ano, realizou-se, na última semana, o primeiro debate entre os pleiteantes de 2024 à Casa Branca: Donald Trump e Joe Biden.

Autor: João Alfredo Lopes Nyegray


Aquiles e seu calcanhar

O mito do herói grego Aquiles adentrou nosso imaginário e nossa nomenclatura médica: o tendão que se insere em nosso calcanhar foi chamado de tendão de Aquiles em homenagem a esse herói.

Autor: Marco Antonio Spinelli


Falta aos brasileiros a sede de verdade

Sigmund Freud (1856-1939), o famoso psicanalista austríaco, escreveu: “As massas nunca tiveram sede de verdade. Elas querem ilusões e nem sabem viver sem elas”.

Autor: Samuel Hanan


Uma batalha política como a de Caim e Abel

Em meio ao turbilhão global, o caos e a desordem só aumentam, e o Juiz Universal está preparando o lançamento da grande colheita da humanidade.

Autor: Benedicto Ismael Camargo Dutra


De olho na alta e/ou criação de impostos

Trava-se, no Congresso Nacional, a grande batalha tributária, embutida na reforma que realinhou, deu nova nomenclatura aos impostos e agora busca enquadrar os produtos ao apetite do fisco e do governo.

Autor: Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves


O Pronto Atendimento e o desafio do acolhimento na saúde

O trabalho dentro de um hospital é complexo devido a diversas camadas de atendimento que são necessárias para abranger as necessidades de todos os pacientes.

Autor: José Arthur Brasil


Como melhorar a segurança na movimentação de cargas na construção civil?

O setor da construção civil é um dos mais importantes para a economia do país e tem impacto direto na geração de empregos.

Autor: Fernando Fuertes


As restrições eleitorais contra uso da máquina pública

Estamos em contagem regressiva. As eleições municipais de 2024 ocorrerão no dia 6 de outubro, em todas as cidades do país.

Autor: Wilson Pedroso