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Arqueologia de pessoas

Arqueologia de pessoas

02/01/2018 Oscar D'Ambrosio

Ruínas são tão fascinantes quanto barcos naufragados.

É impossível não pensar naquelas pessoas que habitaram esses espaços e constatar como simples placas nas paredes ou informações em terminais de computador não conseguem expressar aquilo que elas foram e que sentiram, caindo numa esfera maniqueísta de terem sido bons ou malvados.

Vamos olhar para a imagem que ilustra este post. É o que resta da Casa da Torre de Garcia D´Ávila, um dos principais pontos turísticos da Praia do Forte, Bahia. Considerada a primeira grande edificação portuguesa no Brasil, é um dos principais monumentos do patrimônio histórico e cultural brasileiro.

Pouco se sabe sobre ela, além de ter começado a ser construída em 1551, por Garcia D´Ávila, que chegou à Bahia em 1549, com o primeiro governador geral, Thomé de Souza, no cargo de almoxarife da coroa real.

Após ter destaque a história da colonização e defesa do Brasil, em 1835, com a extinção do regime dos morgados, o castelo foi abandonado. Tombado pelo IPHAN em 1938, guarda infinitos mistérios. Além de sua arquitetura, infelizmente mão totalmente conhecida, é guardião dos segredos de milhares de pessoas, enterrados e perdidos para sempre.

Gostaria de ser um arqueólogo de pessoas e trazer de volta essas narrativas e poder contá-las às elegantes siriemas que habitam hoje o local.

* Oscar D´Ambrosio é Doutor em Educação, Arte e História da Cultura e Mestre em Artes Visuais pelo Instituto de Artes da Unesp, onde atua na Assessoria de Comunicação e Imprensa.



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