Portal O Debate
Grupo WhatsApp

Conhecer e fiscalizar as ONGs

Conhecer e fiscalizar as ONGs

18/01/2019 Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves

Prestadores de serviços que dependem de verbas públicas federais devem estar preparados.

A suspensão dos convênios do Ministério do Meio Ambiente com as ONGs (Organizações Não Governamentais) contratadas para desenvolver atividades de interesse público ligados à preservação ecológica, é apenas o início da grande “auditoria” que o novo governo prometeu realizar em seus desembolsos. Todos os prestadores de serviços que dependem de verbas públicas federais devem estar preparados para essa verificação.

Afinal, o administrador do cofre, mais que o direito, tem o dever de conhecer a exata destinação dos recursos públicos. Os técnicos que dão suporte à medida devem ter suas razões para promover a suspensão dos contratos por 90 dias, embora seja aconselhável que, mesmo antes disso, ao concluir a verificação dos feitos, haja a decisão sobre continuar o trabalho ou buscar novas alternativas para a execução dos serviços.

Infelizmente, as ONGs, meio encontrado para agilizar atividades que seriam muito lentas por via oficial, caíram na boca do povo em função de ativismos ideológicos e até de corrupção que envolveram notórias figuras do meio político e administrativo. Auditá-las é a forma de garantir que estejam atuando dentro dos moldes contratados e, também, de expurgar as que tenham algum tipo de desvio de finalidade. Isso, sem qualquer dúvida, poderá salvar o formato e viabilizar novas e produtivas parcerias com as instituições reconhecidamente sérias.

A ação politiqueira, irresponsável e até corrupta de sucessivos governos trouxeram o país ao estado de insustentabilidade econômica. Muitos esquemas nos trouxeram a essa situação onde os espertos nadam num mar de vantagens indevidas e todos pagam a conta com suor, lágrimas e até sangue.

É preciso acabar com as impropriedades para termos, finalmente, uma sociedade mais justa e em condições de atender aos anseios e necessidades do povo. Toda a teia que desperdiça os recursos públicos tem de ser desmontada e, quando for o caso, os espertos que delas sobrevivem, investigados e cobrados por suas supostas irregularidades ou crimes.

Além do déficit de R$ 139 bilhões do orçamento federal deste ano, os estados e municípios também enfrentam problemas com a queda sistemática da arrecadação e o aumento das despesas. Goiás, a exemplo do Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e outros estados e municípios, anuncia o atraso nos salários do funcionalismo.

Governantes foram autorizados a, temporariamente, desrespeitar os tetos da Lei de Responsabilidade fiscal, mas ainda é pouco diante do tamanho da crise. Toda vez que se aplica recursos acima dos limites legais, ele faz falta no investimento em obras e serviços. Isso requer que governadores e prefeitos também se debrucem sobre reformas para readequar seus governos ao tamanho do cofre. A primeira providência tem de ser, obrigatoriamente, a revisão dos gastos e a eliminação das impropriedades que os tempos de loucuras político-administrativas permitiram ocorrer…

* Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves é dirigente da ASPOMIL (Associação de Assist. Social dos Policiais Militares de São Paulo).

Fonte: Dirceu Cardoso Gonçalves



Eleições para vereadores merecem mais atenção

Em anos de eleições municipais, como é o caso de 2024, os cidadãos brasileiros vão às urnas para escolher prefeito, vice-prefeito e vereadores.

Autor: Wilson Pedroso


Para escolher o melhor

Tomar boas decisões em um mundo veloz e competitivo como o de hoje é uma necessidade inegável.

Autor: Janguiê Diniz


A desconstrução do mundo

Quando saí do Brasil para morar no exterior, eu sabia que muita coisa iria mudar: mais uma língua, outros costumes, novas paisagens.

Autor: João Filipe da Mata


Por nova (e justa) distribuição tributária

Do bolo dos impostos arrecadados no País, 68% vão para a União, 24% para os Estados e apenas 18% para os municípios.

Autor: Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves


Um debate desastroso e a dúvida Biden

Com a proximidade das eleições presidenciais nos Estados Unidos, marcadas para novembro deste ano, realizou-se, na última semana, o primeiro debate entre os pleiteantes de 2024 à Casa Branca: Donald Trump e Joe Biden.

Autor: João Alfredo Lopes Nyegray


Aquiles e seu calcanhar

O mito do herói grego Aquiles adentrou nosso imaginário e nossa nomenclatura médica: o tendão que se insere em nosso calcanhar foi chamado de tendão de Aquiles em homenagem a esse herói.

Autor: Marco Antonio Spinelli


Falta aos brasileiros a sede de verdade

Sigmund Freud (1856-1939), o famoso psicanalista austríaco, escreveu: “As massas nunca tiveram sede de verdade. Elas querem ilusões e nem sabem viver sem elas”.

Autor: Samuel Hanan


Uma batalha política como a de Caim e Abel

Em meio ao turbilhão global, o caos e a desordem só aumentam, e o Juiz Universal está preparando o lançamento da grande colheita da humanidade.

Autor: Benedicto Ismael Camargo Dutra


De olho na alta e/ou criação de impostos

Trava-se, no Congresso Nacional, a grande batalha tributária, embutida na reforma que realinhou, deu nova nomenclatura aos impostos e agora busca enquadrar os produtos ao apetite do fisco e do governo.

Autor: Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves


O Pronto Atendimento e o desafio do acolhimento na saúde

O trabalho dentro de um hospital é complexo devido a diversas camadas de atendimento que são necessárias para abranger as necessidades de todos os pacientes.

Autor: José Arthur Brasil


Como melhorar a segurança na movimentação de cargas na construção civil?

O setor da construção civil é um dos mais importantes para a economia do país e tem impacto direto na geração de empregos.

Autor: Fernando Fuertes


As restrições eleitorais contra uso da máquina pública

Estamos em contagem regressiva. As eleições municipais de 2024 ocorrerão no dia 6 de outubro, em todas as cidades do país.

Autor: Wilson Pedroso