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Superando Barreiras

Superando Barreiras

09/03/2019 Paulo Eduardo de Barros Fonseca

No ano de 2016 o Brasil sediou as Olimpíadas e as Paralimpíadas.

Juntamente com a família participei da cerimônia de abertura dos Jogos Paralímpicos e assisti algumas competições nas quais, inclusive, atletas brasileiros ganharam medalha de ouro. Foram momentos de muito aprendizado e emoção. O que para algumas pessoas é uma dificuldade intransponível para outros é motivação e superação!

De lá para cá, minha filha Ana Paula, que é portadora de uma síndrome neurológica – ataxia indefinida – caracterizada pela falta de coordenação motora, especialmente quanto ao seu equilíbrio, decorrente de algum bloqueio cerebelar, se encantou pelo esporte e, em meio as suas tantas atividades do dia-a-dia – estudo, trabalho, tratamentos médicos, cuidar do seu blog, carnaval etc -, procurava conhecer modalidades esportivas paralímpicas porque queria ser atleta.

Sonho realizado!

Há quatro meses ela conheceu e passou a treinar uma modalidade nova chamada Petra, também conhecida como Race Running, na qual os atletas correm com os seus próprios pés apoiando-se a um andador, uma espécie de bicicleta sem pedais, consistente numa armação com três rodas anexadas a um suporte para o corpo. O atleta tem o apoio de um assento, um suporte para o tronco e o guidão, que é utilizado para direcionar seus movimentos.

Embora iniciante no esporte, no último final de semana ela enfrentou seu primeiro desafio como atleta, participando da sua primeira competição, demonstrando mais uma vez que aceita sua condição física – que limita seus movimentos – e os desafios que se propôs a enfrentar nesta encarnação.

O resultado? Isso é de pouca importância face à forma corajosa como ela enfrenta a vida, superando barreiras e dando exemplo a todos que com ela convivem.

Quem a conhece reconhece seu esforço, sua alegria contagiante, a responsabilidade para com os compromissos assumidos e o exemplo de vida, de aceitação e de superação que é para todos ao transformar sua dificuldade física – que para ela não é um sofrimento – em esperanças, em paciência, certamente porque entende os desígnios de Deus.

Ela talvez não saiba, mas competir no esporte escolhido é apenas um pequeno detalhe para quem transforma suas eventuais lágrimas em doces sorrisos!

* Paulo Eduardo de Barros Fonseca é vice-presidente do Conselho Curador da Fundação Arnaldo Vieira de Carvalho, mantenedora da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo.

Fonte: Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo



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