O capítulo mais recente desta disputa foi apresentado pela casa de Gotemburgo para o mercado europeu. Trata-se do Volvo com o I-Save, tecnologia que carrega a promessa da fabricante de uma economia de até 7%.

A tecnologia é combinada com o novo motor D13TC (turbo Compound) que possui pistões com um interior em forma de onda patenteado que melhora a combustão e aumenta a eficiência ao direcionar calor e energia para o centro dos cilindros. O excesso de energia nos gases de escape é então usado para alimentar o motor através de uma turbina adicional no fluxo de escape, chamada de unidade Turbo Compound.

I-See

O motor D13TC produz um binário extra de 300 Nm (30,6 mkgf), o que significa menos aceleração e a necessidade de combustível para manter uma velocidade constante em velocidade cruzeiro.

Outras características do I-Save incluem novos eixos traseiros de “baixo consumo de combustível” e o I-See — sistema que lê o trajeto por onde o caminhão passar e quando ele retornar ao mesmo percurso, por reconhecer a topografia, o fará com o propósito de garantir a máxima economia no melhor acerto das marchas. O bacana do I-See, tecnologia já disponível no Brasil, é que ele armazena os dados permitindo ser compartilhado com os demais caminhões Volvo que existirem na frota.

“Nós adaptamos todos os aspectos do I-Save para atender os operadores de longa distância, especialmente aqueles que normalmente dirigem mais de 120.000 km por ano”, diz Mats Franzén, diretor de estratégia para trem de força da Volvo Trucks.

Segundo a Volvo, a economia de 7% do motor D13TC I-Save irá variar dependendo de muitos fatores, como o uso do piloto automático, especificação do veículo, carga do veículo, topografia real, experiência de condução do motorista e condições climáticas.

* Marcos Villela - Editor da revista e site Transporte Mundial desde fevereiro de 2002.