Portal O Debate
Grupo WhatsApp

Prisão após condenação em segunda instância

Prisão após condenação em segunda instância

18/10/2019 Julio César Cardoso

Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 410/18, que deixa clara a possibilidade de prisão após condenação em segunda instância, avança na CCJ da Câmara Federal.

Em clima tenso e após quase quatro horas de obstrução patrocinada por partidos de oposição, como PT e Psol, a deputada Caroline de Toni (PSL-SC) apresentou, nesta quarta-feira (16), seu parecer pela admissibilidade da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 410/18, que deixa clara a possibilidade de prisão após condenação em segunda instância.

Ela também votou pela admissibilidade da PEC 411/18, apensada, que trata do mesmo tema. Fonte: Agência Câmara Notícias.

Toda essa polêmica é por causa do ex-presidente Lula, hoje preso, e julgado em três instâncias. Se fosse um Zé ninguém, não se estaria perdendo tempo, pois o fato já foi sacramentado pelo STF, em novembro de 2016, e que gora alguns ministros querem rever a própria decisão da Corte, uma vergonha!

Mas estão certos os parlamentares que pretendem corrigir a Constituição como  baliza para impedir a impunidade ou protelação desmedida de transgressores legais.

Lamenta-se a má vontade do presidente da Câmara, Rodrigo Maia, que não abraça a causa e tergiversa ao alegar que não se pode criar atrito com a Suprema Corte.

Ora, é da função somente do poder Legislativo legislar e não ficar acomodado assistindo ao Judiciário legislar em seu lugar.

Pois, a decisão que consagrou a prisão após julgamento em segunda instância já era para ter sido objeto de inserção constitucional.

Apenas os indecorosos e aliados de corruptos não aceitam a implantação da prisão em segunda instância, condição que não tira do preso o direito de continuar a se defender.

“O mundo nos vê como um paraíso de corruptos e acho que nós temos que superar essa imagem, e não há como superar essa imagem sem o enfrentamento determinado da corrupção, dentro da Constituição e dentro das leis”, acrescentou o ministro do STF Luís Roberto Barroso.

“Se o STF decidir que a prisão ocorra somente após o trânsito em julgado, o país ficará extremamente isolado, em matéria penal, entre outros países democráticos. Uma decisão nesse sentido favorece a impunidade”, afirmou a subprocuradora geral da República Luiza Frischeisen.

Não se trata de ferir cláusula pétrea, mas apenas de atualizar a constituição a procedimentos positivos adotados em outros países (Alemanha, Argentina, Canadá, Espanha, EUA, Inglaterra). Na ONU, 193 dos 194 países filiados têm prisão em primeira e segunda instância.

* Júlio César Cardoso é Servidor Federal aposentado.

Fonte: Júlio César Cardoso



2024, um ano de frustração anunciada

O povo brasileiro é otimista por natureza.

Autor: Samuel Hanan


Há algo de muito errado nas finanças do Governo Federal

O Brasil atingiu, segundo os jornais da semana passada, cifra superior a um trilhão de reais da dívida pública (R$ 1.000.000.000.000,00).

Autor: Ives Gandra da Silva Martins


O mal-estar da favelização

Ao olharmos a linha histórica das favelas no Brasil, uma série de fatores raciais, econômicos e sociais deve ser analisada.

Autor: Marcelo Barbosa


Teatro de Fantoches

E se alguém te dissesse que tudo aquilo em que você acredita não passa de uma mentira que te gravaram na cabeça? E que o método de gravação é a criação permanente de imagens e de histórias fantásticas?

Autor: Marco Antonio Spinelli


Esquerda ou direita?

O ano de 2020 passou, mas deixou fortes marcas no viver dos seres humanos.

Autor: Benedicto Ismael Camargo Dutra


O investimento público brasileiro e a estruturação social inclusiva

O investimento público desempenha um papel crucial no desenvolvimento de uma nação.

Autor: André Naves


Eleições 2024: o que vem pela frente

Em outubro de 2024, os brasileiros retornarão às urnas, desta vez para eleger prefeito, vice-prefeito e vereadores de seus municípios.

Autor: Wilson Pedroso


Seja um líder que sabe escutar

Uma questão que vejo em muitas empresas e que os líderes não se atentam é sobre a importância de saber escutar seus colaboradores.

Autor: Leonardo Chucrute


Refugiados, ontem e hoje

A palavra “refugiados” vem da palavra fugir.

Autor: Solly Andy Segenreich


A solidão do outro lado do mundo

Quem já morou no exterior sabe que a vida lá fora tem seus desafios.

Autor: João Filipe da Mata


Um lamento pelo empobrecimento da ética política

Os recentes embates, físicos e verbais, entre parlamentares nas dependências da Câmara Federal nos mostram muito sobre o que a política não deve ser.

Autor: Wilson Pedroso


Governar com economia e sem aumentar impostos

Depois de alguns tiros no pé, como as duas Medidas Provisórias que o presidente editou com o objetivo de revogar ou inviabilizar leis aprovadas pelo Congresso Nacional - que foram devolvidas sem tramitação - o governo admite promover o enxugamento de gastos.

Autor: Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves