Cartilhas informam sobre consumo culinário de flores e plantas não convencionais
Cartilhas informam sobre consumo culinário de flores e plantas não convencionais
Hortaliças famosas nos antigos quintais voltam à cena gastronômica e caem no gosto da população.
A partir da popularização da culinária entretenimento, em que receitas são tema de programas e realities de TV, flores comestíveis como capuchinha, amor-perfeito, calêndula e até a tradicional rosa entraram de vez no cardápio do brasileiro.
Também as Plantas Alimentícias Não Convencionais (Pancs), famosas nos quintais de antigamente, estão de volta à mesa. São exemplos ora-pro-nóbis, serralha, azedinha, chuchu-de-vento, vinagreira e araruta.
No entanto, antes de colher e comer, é preciso conhecer quais são as flores que podem ser utilizadas na culinária e como aproveitar os benefícios das Pancs no dia a dia. Não por acaso, trabalhos de pesquisa e extensão têm feito com que o cultivo e o consumo de flores comestíveis e hortaliças não convencionais aumente cada vez mais no Brasil.
Em Minas Gerais, a Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), vinculada à Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais (Seapa), atua em estudos capazes de comprovar o valor nutricional e funcional das flores comestíveis e das hortaliças pouco conhecidas.
A pesquisadora da Epamig, Izabel dos Santos afirma que as flores comestíveis são nutritivas. Mas é preciso saber quais são as espécies próprias para o consumo humano. Apesar de bonitas e visualmente apetitosas, muitas floree são extremamente tóxicas e, se consumidas na alimentação, podem ocasionar graves problemas de saúde. Além disso, é preciso cultivar as flores comestíveis em sistemas agroecológicos, sem uso de agrotóxicos e ou fertilizantes químicos.
Para saber mais sobre as flores comestíveis, acesse a cartilha produzida por pesquisadores da Epamig.
Foto: Erasmo Pereira
Fonte: Agência Minas