Principal mercado de negociação de ações se mantém mesmo com crise
Principal mercado de negociação de ações se mantém mesmo com crise
Responda a seguinte pergunta: No mercado de ações, o que é melhor para o investidor: alta ou baixa?
Conversando sobre ações com uma colega de trabalho, entendi um pouco sobre o raciocínio comum entre a maioria das pessoas.
Ela disse:
- Bom! Se eu tenho ações e o preço cai eu perco. Se eu tenho ações e o preço sobe, eu ganho.
De certa forma ela tem razão. Mas esta é apenas parte da verdade. No mercado de ações existem modalidades em que o investidor pode lucrar tanto comprando quanto vendendo.
Não vamos explicar aqui o conceito de compra e venda de ações, ok?
Mas queremos chamar a sua atenção a um pouco do que isso implica. A crise gerada pelo Covid-19 sem dúvida derreteu parte do capital de muitas instituições e causou pânico em investidores.
Em certos momentos, os otimistas passaram a perder dinheiro. No entanto os pessimistas se deram bem.
Alguns, com medo, liquidaram suas contas e optaram por guardar seu capital “debaixo do colchão”. Grandes investidores saíram para se proteger em ativos mais fortes. No mês passado, a B3 se viu diante de seis cirtuit breaks. Vou repetir: inacreditáveis seis circuit breaks.
A crise se instalou. O mercado de negociação de ações ligou o sinal de alerta e perdeu o botão de desligar. A rentabilidade de corretoras caiu com certeza e algumas pelo mundo se viram obrigadas a dificultar saques e liquidações.
Um mercado de renda variável
Uma verdade intrigante é que o mercado de renda variável se tornou, para os mais atentos, um “pote de ouro”. E, na contramão dos parcos lucros gerados pelos setores da economia – todos afetados pela pandemia - o interesse por investimentos lucrativos tem aumentado e fatores como este tem dado um respiro para as corretoras.
Apesar desta severa crise, plataformas de negócios e investimentos estão mantendo suas atividades ativas. Um exemplo é a iq option app que passou a dar atenção especial à sua variedade de serviços, ao suporte e a uma dinâmica de transferência de recursos mais rápida.
Também na contramão da crise, a bolsa de valores brasileira divulgou um record inusitado. A quantidade de pessoas físicas inscritas em seus sistemas atingiu a casa dos 2,2 milhões em março. 300 mil novos CPFs, apontam os dados.
O fato concreto é que, independente do setor em que atuam, líderes, CIOs, diretores, governantes e similares deveriam passar a olhar seus negócios com outras “lentes”.
Está provado que toda grande tempestade tem um início discreto que não pode ser desconsiderado. Se perguntarmos hoje quem precisa de quem, a resposta é mais clara do que era no mês passado.
Com certeza, as grandes, médias e pequenas empresas, os bancos, as corretoras e até mesmo o governo continuará tendo como objetivo principal capitalizar e investir. No entanto, deverão cada vez mais dar contrapartidas aos cidadãos; que são indubitavelmente a mola propulsora desta grande engrenagem chamada terra.
O Coronavírus, de longe, não é uma coisa boa, mas está servindo para tirar da posição de conforto muitos que estão acostumados a não compartilhar. Um alerta para ricos e pobres.