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Liderando remotamente

Liderando remotamente

29/04/2020 Cesar Souza

O desafio de trabalhar e capacitar equipes à distância.

Estamos vivendo uma mudança drástica na forma de trabalhar e na convivência familiar e social.

A história empresarial contemporânea será dividida em dois momentos: ACV - Antes do Coronavírus e DCV - Depois Coronavírus.

No mundo corporativo, uma das consequências da crise tem sido a intensidade da prática do home office, adotada pela maioria das empresas nesse período de confinamento.

Surgiu um novo desafio que tem angustiado muitos gestores acostumados à liderança presencial: como estar presente e “perto”, mesmo fisicamente “distante”? Como capacitar e desenvolver pessoas? Como motivar uma equipe e manter os membros focados nos resultados e com alta performance? Qual o futuro do mundo do trabalho e das carreiras profissionais?

Grande parte das pessoas não está acostumada a trabalhar remotamente, e tendo que administrar simultâneamente, todos os demais impactos em suas casas.

Desta forma, esta “supervisão à distância” exige, mais do que nunca, um papel fundamental dos líderes e gestores no que tange a gerenciar, motivar, dar suporte e manter o maior nível de produtividade possível de suas equipes.

Novas competências, habilidades e atitudes se tornam necessárias. O profissional de RH tem um papel muito relevante à desempenhar, contribuindo para capacitar os líderes e gestores nesse novo desafio.

O conceito de “supervisão” tradicional parece superado. A própria etimologia da palavra, que significa super + visão, foi criada quando chefes, coordenadores e capatazes monitoravam o trabalho de suas equipes presencialmente, medindo a eficiência dos tempos e movimentos de cada empregado na execução de tarefas como, por exemplo, na linha de montagem dos produtos de uma empresa.

Tenho feito uma pergunta aos líderes com os quais mantenho contato frequentemente: “Qual é o maior desafio que estão enfrentando no gerenciamento remoto de suas equipes?”

As respostas apontam, de forma recorrente, para o desafio da motivação sem a convivência presencial e também em como contribuir à distância para o desenvolvimento e capacitação dos liderados.

Nessa nova realidade, muitas empresas têm investido na capacitação e desenvolvimento das equipes, disponibilizando programas, cursos e workshops relevantes e customizados para aproveitar o tempo, antes desperdiçado, em deslocamentos.

Esse foco em treinamento ganha ainda maior importância considerando que a agenda das equipes estará mais apertada quando todos voltarem às atividades presencialmente.

Felizmente, várias escolas de negócios nacionais e internacionais, universidades corporativas e consultorias especializadas têm oferecido soluções digitais e online para programas antes presenciais.

Exemplos notáveis são dados pela UNIBRAD (Universidade Bradesco), Universidade Martins do Varejo e a Academia de Excelência Solvi, para citar apenas algumas empresas.

Prestadores de serviços e fornecedores de conteúdo como a UolEdTech, a HSM Educação, a Saint Paul University, a BSP-Business School São Paulo, a Insperiência e várias consultorias também tem oferecido um amplo portfólio de cursos.

A própria ABRH tem disponibilizado através da sua moderna e eficaz plataforma ABRH Digital inúmeros programas, palestras, cursos e vídeos para as empresas associadas.

Importante aproveitarmos o tempo disponível das equipes nesse período de isolamento social para promover a capacitação customizada.

Essa é uma boa forma de engajá-las no foco necessário e nas competências que precisam adquirir para o “day after”. Haverá vida pós-Covid-19. Nada melhor do que ter pessoas bem preparadas para o recomeço.

Este momento de crise, angústia e incertezas, além de todas as providências de higiene e limpeza já exaustivamente divulgadas exige um conjunto de atitudes:

A) Esteja perto, mesmo que fisicamente distante. A “pedagogia da presença” não precisa ser presencial, use toda a tecnologia já disponível para estar presente.

B) Coerência entre o discurso e a prática. Não adianta, por exemplo, dizer aos outros que limpar as mãos ou se hidratar é importante, se você não dá o exemplo.

C) Inteligência emocional. Momento de respirar fundo e controlar irritações advindas de adversidades e frustrações. Importante praticar a solidariedade e generosidade.

D) Aja com velocidade. Não é momento de postergar e “empurrar com a barriga” os assuntos que precisam ser equacionados e resolvidos. Cultive a criatividade!

E) Disciplina, determinação e perseverança. É momento de evitar desperdícios de tempo e energia, assim como de procurar cumprir rotinas simples, mas saudáveis.

Finalmente, lidere pelo exemplo. Mais do que palavras, instruções e tecnologias, é importante que cada gestor não apenas dê exemplos, mas seja, ele próprio, um exemplo para seus liderados nesse momento delicado que todos atravessamos.

* Cesar Souza é membro do Conselho Estratégico da ABRH Brasil e presidente do Grupo Empreenda.

Fonte: Grupo Printer Comunicação



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