Portal O Debate
Grupo WhatsApp

Plástico, pra que te quero!?

Plástico, pra que te quero!?

29/05/2020 Rodrigo Silva

A Organização da Nações Unidas (ONU) estabeleceu o ano 2020 como o ANO DOS OCEANOS.

Plástico, pra que te quero!?

Cobrindo cerca de 75% da superfície do planeta, eles são responsáveis por três serviços ecossistêmicos fundamentais à nossa sobrevivência: vasta biodiversidade, fornecimento de alimento e produção de oxigênio para o planeta (sim, os oceanos são o pulmão do planeta! Mas isso é assunto para outro momento).

Apesar dessa importância fundamental, as ações antrópicas têm degradado consideravelmente esses ecossistemas, os colocando sob uma ameaça sem precedentes na história.

Um estudo japonês publicado em 2018, mostrou fotografias de sacolas plásticas na Fossa das Marianas, considerado o lugar mais profundo do planeta, a mais de 10.000 metros de profundidade. Essa informação associada a outros estudos, implica dizer que a poluição plástica está em quase todos os ambientes terrestres do planeta e em todos os seus oceanos.

Anualmente, mais de dez milhões de toneladas de plástico entram nos ambientes marinhos e, devido as correntes marítimas, esses resíduos acabam se concentrando em locais específicos, os tornando verdadeiros lixões a céu aberto em pleno oceano.

Outra triste notícia é que os animais marinhos também sofrem as consequências de tudo isso.

Certamente, todos já vimos fotos de golfinhos, tartarugas, aves, peixes, entre outros animais, com algum pedaço de plástico em seu corpo. Entretanto, não só os grandes organismos são prejudicados por esses poluentes. Pesquisadores do Reino Unido, descobriram uma pequena espécie de microcrustáceo (chamada de Eurythenes plasticus - semelhante a um pequeno camarão) nas profundezas da Fossa das Marianas. Ao analisarem o animal, os cientistas descobriram em seus órgãos internos, partículas de PET (plástico utilizado na fabricação de garrafas, por exemplo).

A mudança de hábitos de consumo é a única solução para isso. Diminuir o uso de sacolas plásticas em mercados e canudos plásticos são apenas uma das possíveis soluções para esse problema. É somo eu sempre digo: “o problema não são os canudos, mas sim os nossos hábitos”.

Os especialistas dizem que, se feito de forma equitativa, homogênea e responsável, os recursos pesqueiros podem alimentar aproximadamente 10 bilhões de pessoas – valendo destacar que, atualmente, o planeta Terra possui cerca de 7,5 bilhões de habitantes. Ainda, é importante salientar que os oceanos são responsáveis por 5% do PIB global (cerca de 3 trilhões de dólares por ano) e que 3 bilhões de pessoas dependem direta ou indiretamente dos oceanos para sobreviver.

Assim, o cuidado com esses locais é primordial para que tenhamos uma sadia qualidade de vida além de preservar a biodiversidade local, garantindo alimento e oxigênio para as presentes e futuras gerações.

Fica a pergunta: há algum lugar nesse mundo que esteja protegido da poluição?

* Rodrigo Silva é biólogo, doutor em Ciências e coordenador do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental do Centro Universitário Internacional Uninter.

Fonte: Pagina 1 Comunicação



Economia verde é o futuro para empresas alinhadas a produção sustentável

Conceito representa um setor da economia focado na resolução de problemas ambientais, e já é aplicado por empresas brasileiras.

Autor: Divulgação

Economia verde é o futuro para empresas alinhadas a produção sustentável

Brasil precisa produzir 5,4 bilhões de mudas nativas até 2030

Por que as dificuldades enfrentadas pelo setor de viveiros ameaça o compromisso firmado pelo Brasil no Acordo de Paris.

Autor: Divulgação

Brasil precisa produzir 5,4 bilhões de mudas nativas até 2030

Cemig adota etanol e deixa de emitir mais de 100 toneladas de CO2

Veículos da companhia passam a ser abastecidos apenas com o biocombustível de origem vegetal que libera menor quantidade de gases poluentes.

Autor: Divulgação

Cemig adota etanol e deixa de emitir mais de 100 toneladas de CO2

Nossa economia deve olhar para o futuro

Explorar petróleo perfurando alguns poços a centenas de quilômetros da costa representa um risco ambiental pequeno.

Autor: Marco Moraes

Nossa economia deve olhar para o futuro

O etanol como pilar de sustentabilidade energética no Brasil

O etanol produzido a partir da cana-de-açúcar é um exemplo notável de combustível com baixa emissão de carbono.

Autor: J. A. Puppio

O etanol como pilar de sustentabilidade energética no Brasil

A geopolítica do clima e as consequências de ignorar

Nos últimos anos, estamos percebendo de forma bastante clara como as questões climáticas vêm influenciando o xadrez geopolítico global.

Autor: João Alfredo Lopes Nyegray

A geopolítica do clima e as consequências de ignorar

Não, as praias não serão privatizadas – entenda a PEC 3/2022 e por que defendê-la

É necessário que o bem do Brasil esteja acima de qualquer preciosismo político.

Autor: Lucas Sampaio


Cemig recicla quase 100% dos resíduos sólidos gerados pela companhia

Desde 2020, a empresa evitou o descarte de 200 mil toneladas de materiais no meio ambiente.

Autor: Divulgação

Cemig recicla quase 100% dos resíduos sólidos gerados pela companhia

Minas garante a preservação de espécies raras de fauna e flora

As unidades de conservação (UCs) em Minas Gerais, geridas pelo Instituto Estadual de Florestas (IEF), são verdadeiros oásis para a conservação da natureza.

Autor: Divulgação

Minas garante a preservação de espécies raras de fauna e flora

Traças de roupas e livros: curiosidades e prejuízos causados pelos insetos

Encontradas em lares, roupas e livros, as traças tem hábitos alimentares e de sobrevivência distintos, de acordo com Biólogo do CEUB.

Autor: Divulgação

Traças de roupas e livros: curiosidades e prejuízos causados pelos insetos

Rio Grande do Sul: a reconstrução passa pela recuperação da vegetação nativa

A nova realidade criada pela tragédia exige igualmente novas respostas da gestão pública, incluindo um olhar prioritário para a questão ambiental.

Autor: Divulgação

Rio Grande do Sul: a reconstrução passa pela recuperação da vegetação nativa

Investir em saneamento traz retorno para a saúde

A aprovação do Novo Marco Legal do Saneamento, em julho de 2020, trouxe novas e importantes perspectivas para o avanço da infraestrutura do setor.

Autor: Elzio Mistrelo

Investir em saneamento traz retorno para a saúde