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O cotidiano familiar e a pandemia

O cotidiano familiar e a pandemia

19/11/2020 Kellin Inocêncio e Gisele Cordeiro

31 de dezembro de 2019, comemorações, bons sentimentos, abraços e desejos de saúde e paz. É assim que a maior parte dos brasileiros vivenciou essa data.

Como em todos os anos, fazemos novos planos, reorganizamos metas e acreditamos que as oportunidades nos serão postas para que consigamos atingir nossos desejos.

O que ninguém esperava era uma condição mundial que viesse como um grito de parada, um freio, um obstáculo.

Paramos muitos objetivos, desejos, sonhos e metas e precisamos reorganizar a vida para nos mantermos dentro da realidade social e econômica, da melhor maneira possível.

Nesse contexto há pais, mães, filhos e há escolas. É fato que muitas famílias transformaram sua rotina a partir da condição pandêmica.

Pensando na relação pais e filhos, da rotina construída a partir das ações de cada membro familiar, constatamos que anterior ao período de quarentena, com escolas de educação básica em pleno funcionamento, os pais ou responsáveis se dividiam para levar e buscar as crianças da escola, arrumar a lancheira e até mesmo auxiliar os filhos na separação do uniforme e dos materiais.

Ocorre que hoje, essas atividades tão comuns deixaram de acontecer, porém, essa ausência não é sinônimo de tempo livre.

Justamente pelo fato de muitos profissionais, pais e mães, atuarem na contemporaneidade a partir da condição de home office e assim dividirem as funções profissionais com a organização da casa e, naturalmente, das crianças e suas atividades escolares.

Entretanto, essa situação promoveu uma tensão em grande parte dos lares brasileiros, promovendo inclusive debates a partir da temática nas redes sociais, sobrecarregou os pais e deixou as crianças ansiosas e até entediadas.

Estar em casa, mas, não passear ou brincar com os amigos pode afetar o emocional das crianças e, indiretamente, de seus pais.

Para somar a essa realidade, há responsáveis que infelizmente contribuíram para o aumento das estatísticas do desemprego no Brasil, que beira os 16%, acrescentando as tensões dentro do lar, sobretudo pelo orçamento familiar que é afetado.

Vivenciar uma quarentena em condições econômicas incertas, é um dos principais motivos de desiquilíbrio emocional nesse período de pandemia.

É preciso respirar, organizar e replanejar, pais e filhos, em busca de um equilíbrio que auxilie no cumprimento de todas as atividades.

A escola precisa das crianças e essas, por sua vez, são formadas integralmente pela escola e pela família, assim como aponta nossa Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº 9394/1996) em seu segundo artigo.

É uma junção, uma união em prol de um objetivo em comum: formar sujeitos íntegros e construir conhecimentos, seja em encontros presenciais ou remotos.

Nesse cenário, precisamos unir forças para que todos, inclusive nossas crianças, consigam passar pela pandemia sem grandes traumas e com aprendizados, de conteúdos para aqueles que são estudantes e de sociedade, para todos nós.

* Kellin Inocêncio é mestre em educação, professora do curso de Pedagogia do Centro Universitário Internacional Uninter.

* Gisele Cordeiro é doutora em educação, coordenadora da área de Educação do Centro Universitário Internacional Uninter.

Fonte: Página 1 Comunicação



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