Portal O Debate
Grupo WhatsApp

A crosta da estupidez

A crosta da estupidez

27/01/2021 Humberto Pinho da Silva

Costuma-se dizer, que a crosta da estupidez, que nos cerca, tem léguas de espessura.

Se a estupidez fosse das mais baixas camadas da população – que muitas vezes é mais sábia do que se pensa, – compreendia-se, mas essa crosta, provém de indivíduos responsáveis e (quantas vezes!) de encanudados, de canudos ocos.

Não é, todavia de “canudos ocos”, que pretendo falar, mas de gente modesta, empertigada da sua “importância” econômica e bem-falante.

Estando na papelaria a comprar esferográficas, deparei com diálogo, entre freguesa e balconista, sobre saúde.

- “Então, que dizem os médicos?” - perguntou a caixeirinha.

- “Além de mais, falam também numa espondilico, ou pondirrose ou coisa assim.”

- “Cheee! … Já ouvi falar nessa palavra! …” – Respondeu a empregada, exprimindo semblante condoído.

Como anedota é impagável; como realidade só pode ser lastimável.

Num açougue – contou-me familiar, – discutiam o crime horrível, relatado no jornal:

- “Ah! Então já se sabe quem matou! Foi este homem de barbas! Bandido!” – Afirmou a açougueira, apontando para o jornalista.

- “Olhe que não – explicou a cliente, mais sabedora – esse é o jornalista!”

- “Olha agora! A senhora não me dê lições, que eu sei muito bem ler! Cá está: A esposa perante o bárbaro assassino! Bárbaro é este, que tem barbas e que é assassino.” – Apontando insistentemente, com o indicador, para o retrato do jornalista.

Certo domingo fui participar na missa do Padre Faria, na Igreja de Santo Ildefonso (Porto). Na homília, este, referindo-se às palavras de Cristo, que dizem: “Eu sou o caminho…” O bom sacerdote, esclarece: - “Não vão para ai dizer: que eu sou o caminho…”

E prosseguiu: “É que já me disseram que há quem afirme, que o abade de Santo Ildefonso, é o caminho… Eu sou apenas um pobre pecador…”

E ainda dizem que o ensino obrigatório é necessário para que todos sejam cultos e ilustrados…

O ensino, para muitos, apenas serve para obter diploma, que permita: obter bons empregos…e pouco trabalho…

* Humberto Pinho da Silva



2024, um ano de frustração anunciada

O povo brasileiro é otimista por natureza.

Autor: Samuel Hanan


Há algo de muito errado nas finanças do Governo Federal

O Brasil atingiu, segundo os jornais da semana passada, cifra superior a um trilhão de reais da dívida pública (R$ 1.000.000.000.000,00).

Autor: Ives Gandra da Silva Martins


O mal-estar da favelização

Ao olharmos a linha histórica das favelas no Brasil, uma série de fatores raciais, econômicos e sociais deve ser analisada.

Autor: Marcelo Barbosa


Teatro de Fantoches

E se alguém te dissesse que tudo aquilo em que você acredita não passa de uma mentira que te gravaram na cabeça? E que o método de gravação é a criação permanente de imagens e de histórias fantásticas?

Autor: Marco Antonio Spinelli


Esquerda ou direita?

O ano de 2020 passou, mas deixou fortes marcas no viver dos seres humanos.

Autor: Benedicto Ismael Camargo Dutra


O investimento público brasileiro e a estruturação social inclusiva

O investimento público desempenha um papel crucial no desenvolvimento de uma nação.

Autor: André Naves


Eleições 2024: o que vem pela frente

Em outubro de 2024, os brasileiros retornarão às urnas, desta vez para eleger prefeito, vice-prefeito e vereadores de seus municípios.

Autor: Wilson Pedroso


Seja um líder que sabe escutar

Uma questão que vejo em muitas empresas e que os líderes não se atentam é sobre a importância de saber escutar seus colaboradores.

Autor: Leonardo Chucrute


Refugiados, ontem e hoje

A palavra “refugiados” vem da palavra fugir.

Autor: Solly Andy Segenreich


A solidão do outro lado do mundo

Quem já morou no exterior sabe que a vida lá fora tem seus desafios.

Autor: João Filipe da Mata


Um lamento pelo empobrecimento da ética política

Os recentes embates, físicos e verbais, entre parlamentares nas dependências da Câmara Federal nos mostram muito sobre o que a política não deve ser.

Autor: Wilson Pedroso


Governar com economia e sem aumentar impostos

Depois de alguns tiros no pé, como as duas Medidas Provisórias que o presidente editou com o objetivo de revogar ou inviabilizar leis aprovadas pelo Congresso Nacional - que foram devolvidas sem tramitação - o governo admite promover o enxugamento de gastos.

Autor: Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves