Portal O Debate
Grupo WhatsApp

Mentalidade de abundância transforma a liderança

Mentalidade de abundância transforma a liderança

03/02/2021 Claudia Elisa Soares

Não há dúvidas de que 2020 foi um ano desafiador e com muitas perdas. Perdas de milhares de vidas, de empregos, de receita. Perda da liberdade de andar na rua tranquilamente, de abraçar e de estar junto de quem amamos.

Mas, é justamente nesse contexto de desesperança coletiva que sou instigada a olhar para além das perdas e identificar o que vejo de bom e virtuoso à minha volta, e que me apoia na construção de algo novo para o futuro.

Repare que estou falando de algo a mais do que otimismo e atitude positiva. Estou falando sobre programar nosso cérebro e emoções para constantemente perceber o que há de bom.

Talvez você não saiba, mas esse é um exercício poderoso, não só para torná-lo uma pessoa mais feliz, mas também para ser usada como uma ferramenta transformadora de liderança.

A ideia de desenvolver uma mentalidade de abundância e não de restrição vem da Psicologia Positiva.

Um dos expoentes do tema, o psicólogo norte-americano Martin Seligman, explica que essa abordagem surge do entendimento de que a psicologia deveria fazer mais do que apenas reparar no que está errado com uma pessoa. Ela também precisa identificar e valorizar o que existe de melhor nos indivíduos.

Imagine a revolução que esse conceito poderia trazer para a gestão dos nossos negócios? Se tirarmos um pouco o foco da dor ou dos “gaps”, então seremos capazes de ampliar o campo de visão e enxergar oportunidades que se desenham em volta dos vales.

A forma como eu decido pensar, a forma como eu escolho olhar, interfere diretamente em como eu leio o contexto, em como eu tenho abertura a diferentes alternativas e, automaticamente, impacta na minha tomada de decisão. E isso é muito, mas muito poderoso!

Quando olho para algumas reuniões de Conselho em que participo, eu penso em como o “vício” de discutir riscos e problemas afeta a mentalidade de abundância

 É claro que os Conselhos têm responsabilidade na discussão de riscos, e é claro que planejar considerando as ameaças é importante, mas se os líderes gastarem todo o tempo nisso não serão capazes de construir novos caminhos.

Quando o risco é apenas parte da discussão - e não o centro - sobra mais tempo para explorar a inteligência coletiva, para enxergar portas e conceber cenários positivos.

Estamos atrás de tantas técnicas para a resolução de problemas, e negligenciamos uma das mais simples, que é justamente essa de “praticar a felicidade”, enxergando além das restrições.

E se o conceito de felicidade para você é algo muito abstrato, sugiro a definição do especialista em psicologia positiva e co-funador do Wholebeing Institute (Instituto Ser Integral), Tal Ben Shahar.

Segundo ele, a felicidade é, no fim das contas, a combinação de bem-estar físico, espiritual, intelectual, relacional e emocional (o famoso SPIRE).

Se, como líderes, lutarmos para equilibrar essas cinco frentes, então estaremos preparados para encarar de forma positiva o que vier pela frente, analisando os cenários com uma mentalidade de abundância, ampliando o campo de visão e considerando as alternativas que, inevitavelmente, surgirão no meio do caos.

* Claudia Elisa Soares é advisor e mentora.

Para adquirir LIVROS clique aqui…

Fonte: M.Clair



Eleições para vereadores merecem mais atenção

Em anos de eleições municipais, como é o caso de 2024, os cidadãos brasileiros vão às urnas para escolher prefeito, vice-prefeito e vereadores.

Autor: Wilson Pedroso


Para escolher o melhor

Tomar boas decisões em um mundo veloz e competitivo como o de hoje é uma necessidade inegável.

Autor: Janguiê Diniz


A desconstrução do mundo

Quando saí do Brasil para morar no exterior, eu sabia que muita coisa iria mudar: mais uma língua, outros costumes, novas paisagens.

Autor: João Filipe da Mata


Por nova (e justa) distribuição tributária

Do bolo dos impostos arrecadados no País, 68% vão para a União, 24% para os Estados e apenas 18% para os municípios.

Autor: Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves


Um debate desastroso e a dúvida Biden

Com a proximidade das eleições presidenciais nos Estados Unidos, marcadas para novembro deste ano, realizou-se, na última semana, o primeiro debate entre os pleiteantes de 2024 à Casa Branca: Donald Trump e Joe Biden.

Autor: João Alfredo Lopes Nyegray


Aquiles e seu calcanhar

O mito do herói grego Aquiles adentrou nosso imaginário e nossa nomenclatura médica: o tendão que se insere em nosso calcanhar foi chamado de tendão de Aquiles em homenagem a esse herói.

Autor: Marco Antonio Spinelli


Falta aos brasileiros a sede de verdade

Sigmund Freud (1856-1939), o famoso psicanalista austríaco, escreveu: “As massas nunca tiveram sede de verdade. Elas querem ilusões e nem sabem viver sem elas”.

Autor: Samuel Hanan


Uma batalha política como a de Caim e Abel

Em meio ao turbilhão global, o caos e a desordem só aumentam, e o Juiz Universal está preparando o lançamento da grande colheita da humanidade.

Autor: Benedicto Ismael Camargo Dutra


De olho na alta e/ou criação de impostos

Trava-se, no Congresso Nacional, a grande batalha tributária, embutida na reforma que realinhou, deu nova nomenclatura aos impostos e agora busca enquadrar os produtos ao apetite do fisco e do governo.

Autor: Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves


O Pronto Atendimento e o desafio do acolhimento na saúde

O trabalho dentro de um hospital é complexo devido a diversas camadas de atendimento que são necessárias para abranger as necessidades de todos os pacientes.

Autor: José Arthur Brasil


Como melhorar a segurança na movimentação de cargas na construção civil?

O setor da construção civil é um dos mais importantes para a economia do país e tem impacto direto na geração de empregos.

Autor: Fernando Fuertes


As restrições eleitorais contra uso da máquina pública

Estamos em contagem regressiva. As eleições municipais de 2024 ocorrerão no dia 6 de outubro, em todas as cidades do país.

Autor: Wilson Pedroso