Portal O Debate
Grupo WhatsApp

Em 2021 precisamos reconstruir nossas relações de confiança

Em 2021 precisamos reconstruir nossas relações de confiança

03/03/2021 Virginia Planet

Grande parte das pessoas começou 2021 com a dura meta de reconstruir os negócios da família, a economia de seu bairro, cidade e país ou até mesmo retomar sua vida pessoal.

Em 2021 precisamos reconstruir nossas relações de confiança

Afinal, muitos de nós terminamos 2020 de uma maneira devastadoramente improvisada, sem termos a chance de concretizar o que havíamos planejado ou tendo que nos adaptar para sobreviver ao duro golpe que o isolamento social nos deu.

E talvez por conta de desejarmos compensar o tempo ou a sensação de perda que tivemos durante a pandemia, já seguimos em ritmo acelerado neste ano que mal começou.

O MAPFRE prevê retomada da economia mundial de 4,5% este ano e em 2022. Entre as principais motivações para a rápida retomada do comércio mundial que, segundo alguns especialistas, deve ser mais rápida que a crise de 2008, está a maior disponibilidade de crédito, injeções trilionárias nas economias e rápida recuperação da China.

Mas, antes de darmos o próximo passo, precisamos falar sobre como vamos reconstruir a confiança em todos os aspectos da nossa vida: dos nossos relacionamentos às nossas empresas.

Como vamos reerguer a ponte que foi destruída? Como vamos reencontrar o propósito que nos levava até as realizações que nos mantinha motivados?

Afinal, este processo de reconstrução da nossa própria confiança será a base que nos sustentará no futuro próximo. Sem confiança não seremos capazes de conquistar novos clientes, formar novas equipes ou até mesmo de cunhar uma versão melhor de nós mesmos.

Segundo Frances Frei, professora de tecnologia e gestão de operações na Harvard Business School, para conquistarmos de volta tudo que perdemos é preciso prestar atenção a três componentes básicos da confiança: a empatia, a lógica e a autenticidade. Se uma das três falhar ou estiver instável, sua confiança estará ameaçada.

Vamos começar pela empatia que costuma ser uma das mais mal interpretadas e oscilantes. Em tempos nos quais o celular é um poderoso e eficiente imã de atenção, as pessoas tendem a acreditar que somos naturalmente distraídos e ocupados. Por isso é natural cairmos no ciclo vicioso da falta de empatia: nunca temos tempo para ouvir o outro e o outro nunca consegue acreditar que nós temos empatia por ele.

Mas precisamos quebrar esse círculo, olhando para as pessoas que estão à nossa frente e emergindo profundamente em suas perspectivas. Só assim estaremos dando a nossa atenção de forma sincera e ganhando a chance de obter a confiança delas de forma integral. Se o que te separa de ouvir o outro é o seu celular, desligue-o. Ou se for a sua ansiedade, procure ajuda profissional para tratá-la e assim por diante. Dar o primeiro passo para ouvir é difícil, mas muito importante se você quiser seguir esta joranda.

A lógica é o segundo componente da confiança. Mas não basta que algo faça sentido pra você, é preciso saber comunicá-la de forma eficiente. Se você não está seguro(a) sobre a sua própria capacidade de comunicar a lógica de um pensamento, desejo ou projeto, experimente ser objetivo no início e oferecer argumentos que apoiem sua ideia depois.

Faça esse exercício consigo mesmo: expresse sua ideia principal primeiro, ao invés de levantar os argumentos que a justificam. Veja se a lógica que você escolheu faz sentido, formule a melhor maneira de comunicá-la e depois disso vá em frente, sem medo. Há uma grande chance de você conseguir atingir a atenção da pessoa que te escuta de forma mais eficiente e sem rodeios. Assim você inverte o triângulo comunicacional, trazendo para o topo o que realmente importa para a sua conversa.

Já o último componente é a autenticidade. Nós, seres humanos, somos mestres em farejar se alguém está sendo autêntico ou não. Será que você consegue enxergar quando você está sendo você mesmo?

Pois é, esse autoconhecimento ou autoconsciência é muito importante para conquistar a confiança em si mesmo e das pessoas ao seu redor. Mesmo que o nosso "eu" seja uma versão vulnerável ou menos forte do que imaginamos. E esse é o nosso maior desafio.

Como vivemos em uma sociedade na qual em muitos contextos precisamos silenciar quem somos e ao fazer isso, acabamos criando alguém que julgamos ser aquele que nos trará "sucesso".

O problema é que, ao fazer isso, é provável que percamos a confiança em nós mesmos e que os outros identifiquem a fraude e consequentemente não confiem em nós para realizar tarefas importantes.

Aí vira uma bola de neve: menos tarefas importantes significam menos oportunidades e menos crescimento. Não é à toa que o conselho da professora Frances é: preste menos atenção ao que você acha que querem ouvir de você e mais ao que ao que você faz de incrível.

Para os líderes, o seu papel neste momento de reencontro da confiança, é justamente, criar condições nos quais as pessoas ao nosso redor possam ser quem elas realmente são.

Desenvolva ambientes acolhedores, livres de preconceitos e cobranças que possam se tornar apenas obstáculos à criatividade das pessoas. Aplauda os merecedores sempre que superarem expectativas.

E aqui não falo de dar "tapinha nas costas", mas de oferecer reconhecimento verdadeiro (seja criativo na forma como demonstrá-lo!) que seja capaz de marcar, de forma positiva, um grande feito.

Isso é bem difícil de ser feito. Afinal, é muito mais fácil fazer as pessoas se encaixarem no seu próprio padrão, de parabenizar palavras que você mesmo iria dizer. Seguir o curso normalizador de como as coisas são feitas sempre será mais confortável e parecerá mais seguro.

Mas a autenticidade tem pouco a ver com modelos em comum e mais com o diferente. Aceitar as diferenças é a chave que precisamos para evoluir e crescer de verdade, porque nos dá novas perspectivas, novas visões de mundo que jamais alcançaríamos com as nossas próprias lentes.

O líder que for capaz de reconhecer a capacidade e o mérito de alguém, mesmo que a lógica dele seja totalmente diferente da sua, com toda a certeza vai alcançar um nível muito maior do que jamais imaginou.

* Virginia Planet, sócia e co-fundadora da House of Feelings - primeira escola de sentimentos do mundo

Para adquirir produtos para Casa, Jardim e Limpeza clique aqui...

Fonte: Conecte Comunicação



A arrogância é exterminadora do sucesso

Apresento essa pesquisa para destacar que o começo de um “tombo empresarial” é a arrogância que nasce do sucesso.

Autor: Yuri Trafane

A arrogância é exterminadora do sucesso

São Cristóvão: padroeiro dos viajantes

O dia de São Cristóvão, em 25 de julho, é ocasião de pedir sua intercessão sobretudo nas viagens empreendidas.

Autor: Padre Alex Nogueira

São Cristóvão: padroeiro dos viajantes

6 devocionais para começar bem o dia

Confira uma seleção de obras que vão nutrir a alma e proporcionar momentos de reflexão.

Autor: Divulgação

6 devocionais para começar bem o dia

A importância dos passeios em família

Tem sido desafiador nos tempos atuais encontrar um tempo de qualidade para fazermos aquilo que nos traz bem-estar.

Autor: Aline Tayná de Carvalho Barbosa

A importância dos passeios em família

A nossa vida: estamos no controle?

"Eu deveria estar morto." Assim se pronunciou Donald Trump momentos após ter sido alvo de um disparo que lhe atingiu e quase interrompeu a sua vida.

Autor: Sheyner Yàsbeck Asfóra


A importância da audição para o desenvolvimento infantil

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 5% da população brasileira sofre com algum tipo de deficiência auditiva.

Autor: Luciana Brites

A importância da audição para o desenvolvimento infantil

Colégio Santo Agostinho arrecada mais de 20 mil kits escolares para crianças do RS

Doações serão enviadas para crianças e adolescentes vítimas das enchentes que atingiram o Sul do país.

Autor: Divulgação

Colégio Santo Agostinho arrecada mais de 20 mil kits escolares para crianças do RS

Atitudes para gerir adequadamente as emoções

Emoções são a base de todos os relacionamentos e a forma como lidamos com elas define o quão longe iremos em nossos objetivos.

Autor: Janguiê Diniz


Sonhos, desafios e a busca por leveza: reflexões sobre a vida após os 70

O que significa aproveitar a vida? Esta é uma pergunta que muitos de nós já nos fizemos em algum momento.

Autor: Suely Tonarque

Sonhos, desafios e a busca por leveza: reflexões sobre a vida após os 70

Como enfrentar de modo eficaz as adversidades

Viver não é uma jornada tranquila e sem contratempos, não é como descansar em um lago de água morna, onde você pode deitar e relaxar.

Autor: Janguiê Diniz

Como enfrentar de modo eficaz as adversidades

Por que temos de sofrer as consequências do pecado de Adão e Eva?

Observando nossa história pessoal, não é difícil perceber que a cada escolha que fazemos nos tornamos responsáveis por suas implicações.

Autor: Padre Demétrio Gomes


Caridade: remédio contra o pecado

O amor a Deus que cultivamos em nossos corações são indicativos do espaço que damos para sua graça agir.

Autor: Padre Alex Nogueira

Caridade: remédio contra o pecado