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PIB brasileiro resiste à pandemia

PIB brasileiro resiste à pandemia

18/05/2021 Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves

As principais agências que acompanham o comportamento do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro elevaram de 3,2% em abril para 3,8% atualmente expectativa de crescimento da economia brasileira em 2021.

Isso porque, segundo constataram, o isolamento e suspensão  das atividades econômicas foram menores que o previsto diante do recrudescimento das infecções e mortes pela Covid-19, registrada no início do ano e ainda presente em todo o país.

A observação é que diferentes variáveis contribuíram para a melhora do índice, que retira o país da rota da recessão.

As principais delas são que os empresários não aderiram facilmente como no ano passado (quando pensavam que seria por pouco tempo) à paralisação de seus negócios, e os trabalhadores também foram à luta, premidos pela falta de meios para sustento de suas famílias.

Em suma: os cultores do “fecha tudo”, mesmo os com poder de decisão, foram menos ouvidos e muitas vezes desobedecidos.

Louve-se o poder da economia brasileira que, mesmo com um problema como a pandemia – que além dela própria ainda tem como agravante a falta de entendimento entre os diferentes níveis institucionais – continua apresentando resultados positivos.

É preciso que todos cumpram com suas obrigações sem interferir em seara alheia. Sabe-se que o comércio e os serviços – grandes prejudicados nas quarentenas e lockdowns - estão cada dia mais recalcitrantes às teses de restringir atividades.

De forma responsável e civilizada, aceitam os protocolos de segurança estabelecidos pelas autoridades sanitárias, mas não querem ouvir falar de fechar as portas temporariamente, pois a falta de produção e renda pode levar ao fechamento definitivo, como já aconteceu com milhares de negócios de todos os tamanhos.

Apesar da cultura da sinistrose que alguns setores ainda tentam manter, procurando fazer crer ser a pandemia mais grave do que realmente é, já se encontra até os arautos do caos cedendo em suas falas, pois os números – apesar de ainda altos – apontam para a retração da crise sanitária.

É preciso que os governos e seus operadores cumpram suas obrigações de vacinar a população e prover o parque ambulatorial e hospitalar dos recursos para atender os já adoecidos e os que ainda vierem a contrair a Covid-19.

E a população, mesmo os já vacinados e com prazo de efeito da droga obtido, manter os cuidados básicos com máscara, lavagem das mãos e distanciamento pessoal.

Nos Estados Unidos, que já vacinaram com as duas doses 30% da população, ocorre a suspensão do uso de máscara e a possibilidade de aglomerações entre os vacinados.

Até Nova York, que teve índices gravíssimos de perdas na pandemia, prevê a reabertura total em 1º de julho.

No Brasil ainda somos 38,5 milhões de vacinados (18,3% da população), mas só 19 milhões deles (pouco mais de 9%) com as duas doses.

Apesar do número modesto já se verifica a redução da pandemia que, no entanto, ainda é preocupante, principalmente pelas novas cepas do vírus. Algumas cidades, com situações específicas, ainda recorrem ao lockdown.

Espera-se que todas as providências sejam tomadas, a vacinação siga com a maior velocidade possível para, dentro em breve, podermos voltar à normalidade.

Consola-nos saber do bom comportamento da Economia e, principalmente, da força de seus operadores para mantê-la ativa e produtiva.

Que todos tenham o devido discernimento para ajudar na recuperação e não comprometer o que ainda funciona e tem mantido em pé este país…

* Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves é dirigente da ASPOMIL (Associação de Assist. Social dos Policiais Militares de São Paulo).

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