Cresce tentativas de fraudes com dados de pessoas falecidas
Cresce tentativas de fraudes com dados de pessoas falecidas
Levantamento realizado pela startup de validação de identidade idwall aponta alta após megavazamento em janeiro.
Em janeiro deste ano, um megavazamento de dados expõe CPFs de mais de 223 milhões de brasileiros. Como resultado dessa ação, aumentou em 33% o uso de CPFs de pessoas já falecidas. Os números são do levantamento realizado pela startup especializada em identidade virtual, idwall. Entretanto, o uso de dados de pessoas mortas para fins fraudulentos não é uma novidade. Segundo o apontamento, de 2018 a 2020, houve um aumento de 200% na utilização de dados de cidadãos falecidos. Agora, situação foi agravada.
“Já temos acréscimos bastante significativos e nem terminou o ano, comparando com os anos anteriores. Já conseguimos observar uma tendência de crescimento de mais de 100% e isso não tem relação com o crescimento da nossa base”, afirma Anderson Torres, chefe de segurança da Idwall.
O levantamento realizado pela startup considerou dados analisados no primeiro trimestre deste ano, oriundos da base de clientes que a empresa atende como iFood, Claro, Cielo, Loggi e muitos outros.
A idwall oferece serviços que atestam a veracidades dos documentos de clientes. Cada vez que um usuário de uma empresa atendida pela idwall informa RG ou CPF para análise, a startup consegue inserir a pessoa na base de dados. A empresa não compartilha dados com parceiros, nem com terceiros. O cruzamento das informações armazenadas permite à idwall identificar quais dados pertencem a pessoas já falecidas.
Fonte: LAM Comunicação