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Anedotas com pouca graça

Anedotas com pouca graça

25/09/2021 Humberto Pinho da Silva

Uma anedota, de vez enquanto, cai sempre bem; como o sal serve para temperar a comida, a anedota também adoça a conversa ou o texto.

As que vou narrar não irão provocar o riso do leitor, nem talvez simples sorriso.

A primeira, foi escrita pelo célebre bispo Fulton Sheen, em: "Paz de Espírito":

Um homem foi confessar-se a um sacerdote. Durante a confissão furtou o relógio do padre e disse-lhe que tinha roubado um relógio.

Disse-lhe o padre que o restituísse, ao que o ladrão respondeu: "Dou-lho a si, Senhor Padre". Não, a mim, não; respondeu o sacerdote. "Dê-o ao dono." "O dono diz que o não quer! Volveu o homem." Nesse caso, concluiu o padre, "pode guardá-lo."

Agora gracinha de Teófilo Braga, contada por Agostinho de Campos, em: "Língua e Má Língua":

"No tempo da Grande Guerra, alguém perguntou a Teófilo Braga, se era francófilo ou germanófilo. O sábio não estava para dar satisfação ao perguntador e respondeu assim:

- Eu cá sou Teófilo."

Mais uma gracinha. Desta vez do Mestre Camilo Castelo Branco, coligida por Luís Oliveira Guimarães, em: "O Espírito e a Graça de Camilo":

"Andava Camilo a passear pelo Porto. Deparou negociante seu conhecido com grande volume de livros.

- Quantos livros leva!… 

- São para meu filho, que é estudante. São quatro quilos de sabedoria!

- Deus queira que não lhe roubassem no peso"

Mais outra de Camilo:

"Camilo foi convidado para participar num baile em casa de família amiga. A senhora com quem dançava, disse-lhe:

- Meu marido é ciumento. Só permite que dance com pessoa que não seja jovem, nem bonita.

- Eu também costumo fazer o mesmo. - Respondeu o romancista."

Outra, contada por Cruz Malpique, em: " Psicologia do Tédio":

"Certo dia D. João V, de Portugal, foi confessar-se. O padre Martinho de Barros, repreendeu-o pela vida libertina que levava. O rei resolveu vingar-se da repreenda, tanto mais que conhecia a vida nada exemplar do sacerdote, e deu ordem que só servissem, ao padre, às refeições: galinha."

O sacerdote, indignado de comer tanta galinha, queixou-se ao Rei.

D. João respondeu-lhe:

- Nem sempre galinha, nem sempre rainha…

Termino com um, dos muitos ditos contados por D Francisco de Portugal, em: "Arte da Galantaria", obra editada no ano de 1670:

"Chegou tarde um galã a um sermão. Aparecendo depois dele a Dona que ele galanteava, disse o galã: "que só ela podia fazer que viesse a graça depois do sermão."

A graça do trocadilho pode ser fina, mas não tem graça nenhuma. Mas saiu dos lábios de Tomé de Sousa, primeiro governador-geral do Brasil, segundo D. Francisco de Portugal.

* Humberto Pinho da Silva

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