Portal O Debate
Grupo WhatsApp

O “cheiro de fim de ano” existe e a neurociência explica!

O “cheiro de fim de ano” existe e a neurociência explica!

31/12/2022 Livia Ciacci

Os comportamentos coletivos desta época do ano, sob o olhar da neurociência.

O “cheiro de fim de ano” existe e a neurociência explica!

O último mês do ano é também um mês repleto de nostalgia que remete a surpresa, novidade, amor, paz e recomeço. São as duas datas – Natal e Ano Novo, que fazem com que o mês de dezembro tenha características únicas – que para muitas pessoas ultrapassam o sentir: o último mês do ano tem seu próprio jeito de ser visto, sentido e até mesmo o seu próprio cheiro, será mesmo?

Mais do que sentimentos relacionados, a neurociência explica de onde vem esse sentimento de que, tudo nesta época do ano, é diferente.

Cheiro de Natal e cheiro de Ano Novo... será?

Os cheiros são moléculas percebidas por células especializadas localizadas no alto da cavidade nasal - os neurônios quimiorreceptores olfatórios. Temos cerca de 10 milhões deles.

E por que afinal de contas ligamos alguns cheiros com determinadas situações? Segundo Livia Ciacci, neurocientista do Supera – Ginastica para o cérebro, o córtex piriforme é responsável pela percepção consciente dos aromas e o córtex entorrinal se projeta para o hipocampo, onde além da consolidação da memória olfativa, também ocorre a ligação com o sistema límbico - a área das emoções. “Podemos concluir que os cheiros têm conexão direta com o processamento das emoções e das memórias, afinal, diferente dos outros sentidos que passam primeiro pelo julgamento crítico, os odores chegam diretamente no sistema límbico - a área das emoções”, detalhou.

Então a resposta é sim: o cheiro de fim de ano existe! “Desde que a pessoa tenha associado a data a aromas específicos. Se alguém memoriza o cheiro de panetone ligado ao fim do ano, todas as vezes que sentir o cheiro vai evocar as memórias de fim de ano, ou então o contrário, quando chega o fim de ano, o ambiente faz com que ela se recorde do cheiro”, lembrou.

É possível perceber esse fenômeno mais facilmente quando observamos as estratégias de marketing usada por grandes varejistas como forma de atrair o consumidor por suas emoções “O cheio de ‘shopping’ é, na verdade, óleo essencial. Cafeterias espalham cheiros de guloseimas, decorações natalinas são perfumadas. Tudo nesta época especialmente contribui para nossas memórias olfativas que vão se firmando com o passar dos anos”, detalhou a neurocientista do Supera – Ginástica para o cérebro.

A infância no Natal - Quando falamos de Natal, algumas lembranças são especialmente marcantes. Biologicamente a infância e adolescência são fases da vida em que exploramos o ambiente com maior intensidade, e com isso, armazenamos informações importantes para a sobrevivência, e dentre elas, os cheiros. O Núcleo de Neurociências do Instituto de Ciências Biológicas da UFMG realizou algumas pesquisas para explicar como os cheiros se vinculam a diferentes lembranças e direcionam o comportamento. O estudo identificou entre outras coisas que a serotonina (importante neurotransmissor que modula o humor), quando liberada no bulbo olfatório, modifica a representação neuronal dos odores, atribuindo significados àquela memória olfativa.

Ainda segundo Livia Ciacci, neurocientista do Supera – Ginástica para o cérebro, a modulação do significado dos cheiros tem relação direta com as experiências “Isso explica porque o passado de natais felizes fica associado à percepção dos cheiros dessa época, assim como acontecimentos trágicos próximo da mesma data podem modificar essas sensações”, detalhou.

Voltando a conviver no dia 25

Mesmo com a pandemia ainda em andamento, o avanço da vacinação transformará as festas deste ano nas primeiras após o COVID -19 como evento de maior contato social, uma boa notícia para quem tem boas lembranças desta época, ou nem tanto para muitas pessoas “Para quem tem boas lembranças, o Natal ativa o sistema de recompensa do cérebro, trazendo prazer e reforçando o encontro como algo benéfico. O ato de conviver socialmente em si é necessário para nós, é um estímulo que mantém nossa mente saudável, independentemente de ser com familiares ou amigos”, lembrou.

Por outro lado, há quem não tenha boas lembranças desta época do ano. “Quando algumas pessoas experimentam um aumento do estresse e da ansiedade nessa época, geralmente motivada por uma série de fatores que alteram a rotina. Como por exemplo, as pressões por comparecer a confraternizações, compras de presentes, a redução ou alteração do ciclo do sono, mudanças na dieta, as altas temperaturas”, alertou. Nestes casos, a principal dica quando falamos do nosso cérebro, é buscar entender o que motiva esse sentimento, se é uma memória específica ou se é um misto de situações.

“A partir da autorreflexão, não devemos ter receio de respeitar nossos próprios limites. Perceba que os tipos de pensamentos mais comuns dessa época envolvem a sensação de obrigação: “Tenho que agradar as pessoas”; “Tenho que comprar presentes”; “Tenho que estar feliz”; “Tenho que fechar as metas”; “Tenho que fazer uma ceia”. Entender que você não é obrigado a cumprir coisas ou rituais que não fazem sentido para você, ou não trazem alegria e conforto, é o primeiro passo. Seja honesto consigo mesmo e se necessário ajuda especializada”, concluiu. 

* Livia Ciacci, neurocientista do Supera.

Para mais informações sobre Fim de Ano clique aqui...

Publique seu texto em nosso site que o Google vai te achar!

Fonte: Método Supera



A arrogância é exterminadora do sucesso

Apresento essa pesquisa para destacar que o começo de um “tombo empresarial” é a arrogância que nasce do sucesso.

Autor: Yuri Trafane

A arrogância é exterminadora do sucesso

São Cristóvão: padroeiro dos viajantes

O dia de São Cristóvão, em 25 de julho, é ocasião de pedir sua intercessão sobretudo nas viagens empreendidas.

Autor: Padre Alex Nogueira

São Cristóvão: padroeiro dos viajantes

6 devocionais para começar bem o dia

Confira uma seleção de obras que vão nutrir a alma e proporcionar momentos de reflexão.

Autor: Divulgação

6 devocionais para começar bem o dia

A importância dos passeios em família

Tem sido desafiador nos tempos atuais encontrar um tempo de qualidade para fazermos aquilo que nos traz bem-estar.

Autor: Aline Tayná de Carvalho Barbosa

A importância dos passeios em família

A nossa vida: estamos no controle?

"Eu deveria estar morto." Assim se pronunciou Donald Trump momentos após ter sido alvo de um disparo que lhe atingiu e quase interrompeu a sua vida.

Autor: Sheyner Yàsbeck Asfóra


A importância da audição para o desenvolvimento infantil

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 5% da população brasileira sofre com algum tipo de deficiência auditiva.

Autor: Luciana Brites

A importância da audição para o desenvolvimento infantil

Colégio Santo Agostinho arrecada mais de 20 mil kits escolares para crianças do RS

Doações serão enviadas para crianças e adolescentes vítimas das enchentes que atingiram o Sul do país.

Autor: Divulgação

Colégio Santo Agostinho arrecada mais de 20 mil kits escolares para crianças do RS

Atitudes para gerir adequadamente as emoções

Emoções são a base de todos os relacionamentos e a forma como lidamos com elas define o quão longe iremos em nossos objetivos.

Autor: Janguiê Diniz


Sonhos, desafios e a busca por leveza: reflexões sobre a vida após os 70

O que significa aproveitar a vida? Esta é uma pergunta que muitos de nós já nos fizemos em algum momento.

Autor: Suely Tonarque

Sonhos, desafios e a busca por leveza: reflexões sobre a vida após os 70

Como enfrentar de modo eficaz as adversidades

Viver não é uma jornada tranquila e sem contratempos, não é como descansar em um lago de água morna, onde você pode deitar e relaxar.

Autor: Janguiê Diniz

Como enfrentar de modo eficaz as adversidades

Por que temos de sofrer as consequências do pecado de Adão e Eva?

Observando nossa história pessoal, não é difícil perceber que a cada escolha que fazemos nos tornamos responsáveis por suas implicações.

Autor: Padre Demétrio Gomes


Caridade: remédio contra o pecado

O amor a Deus que cultivamos em nossos corações são indicativos do espaço que damos para sua graça agir.

Autor: Padre Alex Nogueira

Caridade: remédio contra o pecado