Combate ao Aedes aegypti deve ser levado a sério
Combate ao Aedes aegypti deve ser levado a sério
População precisa estar alerta aos sintomas mais comuns da doença que são a febre alta e a dor no corpo.
A pandemia causada pelo novo coronavírus tem trazido grandes desafios à Saúde no Brasil, principalmente com aumento exponencial do número de casos da variante Ômicron. Porém, essa não é a única preocupação no momento. O país também enfrenta cada vez mais casos de doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, como dengue, zika e chikungunya.
Depois de vários dias de chuvas e com a volta do sol é importante ficar em alerta para a proliferação do mosquito. Afinal, ele só precisa de água parada, mesmo que em pequenas para se desenvolver. O principal agravante que leva à proliferação do mosquito é que os ovos ficam viáveis por até um ano no local onde foram depositados, ou seja, a qualquer contato com a água eles podem eclodir e liberar as larvas do mosquito.
Segundo o último boletim da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais, até 25/1, Minas Gerais registrou 1.885 casos prováveis (casos notificados exceto os descartados) de dengue. Desse total, 347 casos foram confirmados para a doença. Nenhum óbito por dengue foi confirmado em Minas Gerais, até o momento.
De acordo com a infectologista do Sistema Hapvida, Dra. Silvia Fonseca, neste momento, as pessoas têm focado muito na Covid-19 e na gripe, mas os cuidados com a prevenção à dengue e o alerta para os sintomas da doença não devem ser deixados de lado, pois estamos no período com maior incidência da doença.
“Além de cuidar do ambiente onde vive para não deixar água parada, a população precisa estar alerta aos sintomas mais comuns da doença que são a febre alta e a dor no corpo. Diferentemente da covid e da gripe, nos casos de dengue não há sintomas respiratórios como nariz escorrendo e tosse. Essa é a principal diferença”, explica a médica.
Ao apresentar sintomas como febre e dor no corpo sem sintomas respiratórios as pessoas devem investir em hidratação feita com água, soro caseiro ou bebidas isotônicas, nunca com refrigerantes, bebidas alcóolicas e chás que são diuréticos e procurar orientação médica, preferencialmente na modalidade de telemedicina para evitar aglomerações.
Fonte: Interface Comunicação