Preocupação com o meio ambiente alerta empresa para a reciclagem de Lixo Têxtil
Preocupação com o meio ambiente alerta empresa para a reciclagem de Lixo Têxtil
Focada em manter os pilares do ESG, empresa de Ribeirão Preto possui ações para diminuir a produção de lixo têxtil no país.
O conceito de ESG vem ganhando muita notoriedade dentro de empresas e indústrias de todo o mundo. Isso porque a sigla remete a busca de meios para minimizar seus impactos ao meio ambiente. Trata-se também, em se preocupar com as pessoas e adotar boas práticas administrativas em um ambiente corporativo.
A indústria da moda é um dos setores que mais causa preocupação quando o assunto é meio ambiente, afinal, esse setor é responsável por cerca de 8% a 10% das emissões mundiais de gases de efeito estufa e gastos de 215 trilhões de litros de água por ano. Outro ponto preocupante do setor, são as condições de trabalho, que muitas vezes são precárias. Além disso, seus resíduos deixados para trás, após a confecção dos produtos é gigantesco.
Pensando nesse cenário de sustentabilidade e boas práticas para o meio ambiente e corporativo, a Beijo do Sol, localizada em Ribeirão Preto, interior de São Paulo, iniciou a confecção de suas peças em 2020, em meio à pandemia, já com a pegada sustentavel.
Como o tecido de linha praia demora de 70 a 100 anos para se degradar no meio ambiente, a empresa optou por soluções de produção que diminuísse esse impacto com a impressão 100% digital das estampas, que reduz em 95% o uso de água. Se comparado com o método tradicional de estampagem, além da redução da utilização d’água, também tem economia no consumo de energia e evita o descarte dos resíduos de tintas coloridas.
Outra ação sustentável que a Beijo do Sol aderiu ao seu processo foi a reciclagem de retalhos, afinal, uma empresa que produz em média 10 mil peças por ano, acaba gerando uma quantidade de resíduos enorme. A empresa faz doações regulares dessas sobras de tecidos para artesãos.
Segundo a diretora financeira da empresa, Érika Nogueira Bianchini, as sobras de tecidos usados nas coleções são sempre destinadas para as pessoas que fazem tapetes e pulseiras, justamente para que, ao invés de serem descartadas no meio ambiente, possam se tornar uma fonte de renda para quem mais precisa neste momento difícil que vivemos. “Unimos sempre meio ambiente e social e pensamos em ações que possam impactar positivamente”, defende ela.
Fonte: Juliana Rangel Comunicação