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Como as emoções afetam nossas escolhas alimentares?

Como as emoções afetam nossas escolhas alimentares?

22/08/2019 Dra. Daiana Peixé

Terapeuta do Emagrecimento fala sobre o tema e dá dicas para comermos com mais consciência.

Como as emoções afetam nossas escolhas alimentares?

Você sabia que a sua alimentação pode estar sendo afetada pelos seus sentimentos? E que, talvez, esses sentimentos – estresse, ansiedade, depressão - estejam dificultando hábitos mais saudáveis e até a perda de peso? Segundo a psicóloga clínica, especialista em saúde focada em emagrecimento, nutrição emocional e comportamental, Dra. Daiana Peixé, nossas emoções afetam nossas escolhas porque o ser humano é guiado por duas forças: a busca pelo prazer e o medo da dor.

A consequência disso, é nossa tendência em optar por alimentos que estejam associados ao prazer, ao afeto, alimentos que preencham aquela determinada necessidade emocional, e se não estivermos atentos, isso pode causar não só o ganho de peso como também outros problemas relacionados a má alimentação.  “É por isso que as nossas emoções afetam tanto as nossas escolhas, inclusive alimentares. Se não estamos bem emocionalmente, automaticamente vamos buscar alternativas que ajudem a melhorar aquela situação, e na grande maioria das vezes a opção escolhida é por um prazer imediato, que não é tão saudável”, avalia a terapeuta.

Vamos usar aqui o seguinte exemplo: Você chega em casa após um dia cansativo de trabalho e pede uma pizza. Automaticamente, seu cérebro associa esse ato a algo bom, como uma “recompensa”, sendo assim, da próxima vez que você chegar em casa cansado, sua mente pedirá automaticamente por aquela recompensa. De acordo com a Dra. Daiana, são essas escolhas emocionais que acabam fazendo com que a pessoa entre em um ciclo vicioso de dopamina e serotonina, atrelando imediatamente aquele alimento ao prazer. “Isto acontece porque quando pensamos em determinado alimento, seja ele doce ou fritura (nossas escolhas mais comuns), temos uma descarga da dopamina, que é o prazer imediato, seguido de uma descarga de serotonina, que é o prazer de recompensa”, explica.

E por que o nosso cérebro entende isso como “recompensa”? Simples. Ao escolher a pizza, para compensar - mesmo que inconscientemente - a dor e o cansaço, e ainda ter o prazer imediato ao saborear, você acaba criando um hábito. Ou seja, automaticamente o seu cérebro vai atrelar a pizza a uma “recompensa” quando seus dias forem cansativos. Isso serve para explicar aquele seu desejo enorme por alimentos ricos em açúcar e fritura. “É por causa desse ciclo de recompensa que as pessoas criam hábitos de comer um doce após o almoço, um chocolate quando se sentem tristes, uma coxinha para aliviar o estresse. É graças a este “prazer” que o nosso cérebro cria uma imagem e associa aquilo a algo bom. O grande problema, ocorre quando temos a queda da dopamina, pois, esse ciclo inicia novamente, tornando algo incontrolável”, complementa.

Se você está com tal problema, a primeira coisa a ser feita para melhorar este cenário, é identificar a situação pela qual você está buscando aquele alimento, se é por necessidade física ou se é emocional. Isto feito, é preciso desenvolver novos hábitos, os quais vão ter o mesmo efeito de prazer causado pelo ciclo de dopamina e serotonina. Caso você venha a ter muita dificuldade, o aconselhado é procurar ajuda de um especialista.  “É importante ter consciência quando você sente fome, parar e se perguntar se você está realmente sentindo aquilo. Se a resposta for sim, tente analisar se é uma fome “física”, que precisa ser saciada para nutrir o seu corpo, ou se é fome “emocional”, aquela que você nutre a sua alma. Nem sempre é fácil ter essa consciência, muitas vezes precisamos de ajuda, e o ideal é sempre procurar um especialista para te orientar”, finaliza Daiana.

8 passos para você criar novos hábitos alimentares

1. Decida qual ciclo você prefere seguir: o do prazer da comida ou da vida saudável;

2. Tenha consciência sobre sua fome emocional; avalie o ato, mostrando os ganhos imediatos e secundários de cada decisão;

3. Faça substituições saudáveis.

4. Aprenda a mudar sua relação com o alimento que o fez entrar nesse ciclo.

5. Ria! Rir ajuda a aumentar os níveis de dopamina. Veja filmes de comedia, se divirta mais.

6. Treine sua consciência alimentar.

7. Visualize sempre as recompensas imediatas e tardias de suas escolhas.

8. Se não estiver conseguindo, procure ajuda.

* Dra. Daiana Peixé - Psicóloga clínica, especialista em saúde focada em emagrecimento, nutrição emocional e comportamental

Fonte: Reversa Comunicação



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