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Me sinto livre, posso casar?

Me sinto livre, posso casar?

10/06/2016 Flávio Melo Ribeiro

Somos nós que escolhemos e consequentemente nos comprometemos e nos responsabilizamos.

Liberdade é possibilidade de escolher. Na psicologia diz-se que a prova da liberdade é a angústia, pois é diante de uma escolha que implica nossa vida, que nos sentimos angustiado. E junto com a angústia vive-se o desamparo, pois nos sentimos inteiramente responsáveis pelo que escolhemos.

Por mais que possamos pedir conselho, ler a respeito, escutarmos opiniões, somos nós que escolhemos e consequentemente nos comprometemos e nos responsabilizamos. Não vamos confundir angústia com ansiedade. A ansiedade está ligada a tentativa de economização do tempo, é o desejo que tudo se resolva o mais rápido possível. Sofre-se por esperar. Na angústia o sofrimento é por não saber qual opção será a melhor, ou mesmo reconhecer que o caminho tomado não apresenta o resultado desejado.

A pessoa que se sente livre, sente-se senhora das suas próprias escolhas, sente-se segura e gosta de viver a responsabilidade da sua vida; é comum sentir-se incomodada quando o outro interfere nas suas escolhas. Mas quando está amando e percebe que pode ser feliz num relacionamento, vive a angústia ao se questionar: Me sinto livre, posso casar?

Casamento não é prisão, é compartilhamento, é soma para viver o amor que um sente pelo outro. Mas tome o cuidado de investir em alguém que respeite suas escolhas, ao mesmo tempo, é importante levar o outro também em consideração.

Uma vez atendendo no consultório de psicologia em Florianópolis, um paciente afirmou o quanto sentia-se gratificado por construir seu projeto familiar, comparou-o com um quebra-cabeça formado de peças sensíveis e encharcadas de emoções, que precisavam ser manuseadas com cuidado para não danificar, pois senão os encaixes seriam muito difíceis de serem feitos.

Citou o cuidado em não ofender, respeitar, tratar com carinho, procurar enxergar pelo olhar de quem se relacionava, mas também percebia a necessidade de dar limite ao outro para que suas próprias peças não fossem danificadas e ele vir a ser o problema de não se encaixar.

Citou diversas vezes que se sentia comprometido com a família, mas não preso. Sentia-se livre e responsável por ter escolhido viver em família, e com habilidade sabia compartilhar sua vida e apresentava os projetos de forma que todos pudessem viver algo em comum, sem sufocar ninguém. Isto não eliminava as dúvidas, sofrimentos e dores, mas o amor em família valia a pena.

* Flávio Melo Ribeiro é Psicólogo



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