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Você já sabe o que você vai comer nesta sexta-feira?

Você já sabe o que você vai comer nesta sexta-feira?

13/04/2017 Leide Lessa

Durante minha infância era normal que, na Sexta-Feira Santa, comêssemos bacalhau.

Você já sabe o que você vai comer nesta sexta-feira?

Eu não perguntava por que o estávamos fazendo, só gostava de, uma vez por ano, comer algo diferente e importado, que levava muito tempo para se preparar. Era “importante” o bacalhau vindo da Noruega.

Acho que apenas como adulta comecei a questionar essa prática. Não me parecia muito lógico pensar em um “sacrifício ao não comer carne”, no dia em que Jesus fora crucificado. Afinal, não era nenhum sacrifício deixar de comer carne para comer peixe. Era simplesmente uma mudança do prato principal. Eu não entendia como não comer carne poderia ter algo a ver com o respeito pelo corpo de Jesus; na verdade, um peixe é um animal tanto como o boi, a vaca, o porco etc.

Hoje vejo claramente que os rituais, os costumes e as crenças não são muito lógicos, mas certamente respeito aqueles que acreditam neles e os praticam.

Quando comecei a estudar a Bíblia para responder às minhas indagações, vi que Jesus pregava a seus discípulos e a outros sem impor rituais e costumes. Muitas vezes, ele não atuava de acordo com as tradições da época, como por exemplo, o fato de curar os doentes no sábado, algo que aos fariseus não parecia de acordo com as leis mosaicas e nem era habitual.

Talvez devamos também questionar o que é considerado normal hoje, e não fazer algo apenas por fazê-lo. Observo a Sexta-feira Santa com grande respeito por Jesus e por tudo o que fez e sofreu por nós. Ele realmente dedicou sua vida a ensinar algo além das aparências, para que fôssemos mais a fundo em tudo o que pensamos e fazemos, buscando uma lógica divina. A observação a seguir, da pensadora cristã Mary Baker Eddy, me ajuda a entender o propósito da crucificação de Jesus: “Aflições indescritíveis, vitórias eternas, são o sangue, as correntes vitais da vida de Cristo Jesus, o preço que ele pagou para libertar os mortais do pecado e da morte.”

Apesar de a Sexta-feira Santa celebrar a morte de Jesus, a morte do corpo significa muito mais do que sofrimento ou injustiça! Jesus aceitou esse sacrifício a fim de passar pela ressurreição – celebrada no Domingo de Páscoa – que é a prova da vida eterna para todos os cristãos. Na época de Jesus, não se acreditava em vida espiritual eterna, só na vida no corpo físico. É por isso que muitos povos, preocupados com a preservação do corpo, embalsamava-o e deixava-o com alguns pertences no sarcófago ou no túmulo.

A ressurreição de Jesus eleva a fé à compreensão sobre a vida eterna e mostra como ele pôde provar que a vida não depende do corpo. Eu acredito que esse evento trouxe à humanidade a ideia da imortalidade e da existência espiritual, convidando-nos a pensar mais profundamente na nossa relação com o Criador, a Vida eterna.

Portanto, mais importante do que a comida da Sexta-feira Santa é alimentar-nos com pensamentos de eternidade, para sermos vitoriosos sobre as limitações e termos uma vida cheia de alegria e força para superar os desafios. Dessa maneira, podemos realmente celebrar a Páscoa – o importante passo que Jesus deu para ensinar que a existência é eterna!

* Leide Lessa é conferencista e professora de Ciência Cristã e escreve reflexões sobre a vida e a espiritualidade. Twitter: @LeideLessa Facebook: Leide Lessa, Christian Science Healer, Lecture, and Writer.



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