Portal O Debate
Grupo WhatsApp

6 entre 10 gestores pretendem mudar de emprego em 2022

6 entre 10 gestores pretendem mudar de emprego em 2022

25/03/2022 Marcelo Arone

Ainda estamos observando o que será deste que deve ser o primeiro ano efetivamente sem pandemia.

Será? Podemos dizer que já é um 2023 antecipado ou ainda sentimos a instabilidade de 2021?

As apostas são inúmeras, mas uma coisa podemos afirmar: o mercado de recolocação pode ser um dos mais aquecidos, e para quem souber trabalhar as próprias habilidades, a resiliência e tiver foco, 2022 promete ser um ano de fortes emoções!

Há 2 anos, em março de 2020, quando as empresas botavam em prática o planejamento anual, nem o mais pessimista de nós poderia prever o que nos aguardava.

Foi um turbilhão. Tivemos que agir rapidamente, protegendo a nós e aos nossos, cuidando da saúde física e mental, fazendo da sala ou do quarto nosso escritório, conciliando reuniões presenciais e virtuais, entendendo a dinâmica com filhos e esperando quem em algum momento o vírus desse alguma trégua. Aprendemos.

Passou 2021, entrou 2022 e já estamos quase em Abril! O ano que começou lento, parecendo ainda esperar o que o futuro reservava, começa a dar ares de retomada.

O contágio pela ômicron diminuiu, os escritórios estão reabrindo, e mesmo um conflito triste como o que estamos vendo na Ucrânia, que, no mínimo, acaba respingando no nosso bolso, pode favorecer, direta ou indiretamente, algumas carreiras, especialmente para gestão.

Vou explicar: com a guerra, estamos vendo muitas marcas globais, de diversos segmentos, migrando suas operações do leste europeu para países emergentes.

E o que você tem a ver com isso? Tudo. Essas mesmas empresas estão iniciando operações e vão precisar de equipes inteiras, muitas vezes.

O Brasil, inclusive pela valorização do Real frente ao Dólar, acaba sendo uma opção viável. Não pelos melhores motivos, claro, mas contratações podem ser feitas aqui, aquecendo o mercado.

E quando o ano começa, efetivamente, para as contratações? Estamos em um ano eleitoral e de Copa do Mundo, que este ano acontecerá, excepcionalmente, em novembro.

Além disso, historicamente, desde 2014, em anos eleitorais, 70% das contratações de alto escalão acontecem entre abril e setembro.

Ou seja, a boca do jacaré está abrindo agora e é por isso que não dá nem para esperar a economia melhorar e nem para acreditar que é um ano perdido.

Definitivamente, não é. Momentos de crise se mostram, muitas vezes, mais benéficas para determinados mercados.

Os números demonstram que há procura pelas contratações. Pesquisa recente realizada pela OPTME constatou que, de cada 10 gestores, 6 pensam em mudar de carreira, de emprego ou de cargo em 2022.

Junte empresas em busca de talentos e mão de obra super qualificada e podemos ter um ano bem interessante nesse setor.

Para as contratações, a turbulência deste ano pode ser a tempestade perfeita para mercado como serviços, consumo e tecnologia.

Este ano marca uma espécie de renascimento, das pessoas e da sociedade em geral, que se sentiu presa durante tanto tempo.

Geralmente, quando temos uma reviravolta desse tamanho no âmbito pessoal, tendemos a replicar na carreira e ir em busca da desejada virada de chave. Talvez essa seja a sua hora. De qualquer forma, é possível, sim, esperar ainda mais de 2022.

* Marcelo Arone é headhunter e especialista em empresas que passam por processo de transformação e profissionalização.

Para mais informações sobre contratações clique aqui…

Publique seu texto em nosso site que o Google vai te achar!

Fonte: Planta & Cresce Texto e Design



A desconstrução do mundo

Quando saí do Brasil para morar no exterior, eu sabia que muita coisa iria mudar: mais uma língua, outros costumes, novas paisagens.

Autor: João Filipe da Mata


Por nova (e justa) distribuição tributária

Do bolo dos impostos arrecadados no País, 68% vão para a União, 24% para os Estados e apenas 18% para os municípios.

Autor: Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves


Um debate desastroso e a dúvida Biden

Com a proximidade das eleições presidenciais nos Estados Unidos, marcadas para novembro deste ano, realizou-se, na última semana, o primeiro debate entre os pleiteantes de 2024 à Casa Branca: Donald Trump e Joe Biden.

Autor: João Alfredo Lopes Nyegray


Aquiles e seu calcanhar

O mito do herói grego Aquiles adentrou nosso imaginário e nossa nomenclatura médica: o tendão que se insere em nosso calcanhar foi chamado de tendão de Aquiles em homenagem a esse herói.

Autor: Marco Antonio Spinelli


Falta aos brasileiros a sede de verdade

Sigmund Freud (1856-1939), o famoso psicanalista austríaco, escreveu: “As massas nunca tiveram sede de verdade. Elas querem ilusões e nem sabem viver sem elas”.

Autor: Samuel Hanan


Uma batalha política como a de Caim e Abel

Em meio ao turbilhão global, o caos e a desordem só aumentam, e o Juiz Universal está preparando o lançamento da grande colheita da humanidade.

Autor: Benedicto Ismael Camargo Dutra


De olho na alta e/ou criação de impostos

Trava-se, no Congresso Nacional, a grande batalha tributária, embutida na reforma que realinhou, deu nova nomenclatura aos impostos e agora busca enquadrar os produtos ao apetite do fisco e do governo.

Autor: Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves


O Pronto Atendimento e o desafio do acolhimento na saúde

O trabalho dentro de um hospital é complexo devido a diversas camadas de atendimento que são necessárias para abranger as necessidades de todos os pacientes.

Autor: José Arthur Brasil


Como melhorar a segurança na movimentação de cargas na construção civil?

O setor da construção civil é um dos mais importantes para a economia do país e tem impacto direto na geração de empregos.

Autor: Fernando Fuertes


As restrições eleitorais contra uso da máquina pública

Estamos em contagem regressiva. As eleições municipais de 2024 ocorrerão no dia 6 de outubro, em todas as cidades do país.

Autor: Wilson Pedroso


Filosofia na calçada

As cidades do interior de Minas, e penso que de outros estados também, nos proporcionam oportunidades de conviver com as pessoas em muitas situações comuns que, no entanto, revelam suas características e personalidades.

Autor: Antônio Marcos Ferreira


Onde começam os juros abusivos?

A imagem do brasileiro se sustenta em valores positivos, mas, infelizmente, também negativos.

Autor: Matheus Bessa