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A comprovação da segurança da urna eletrônica

A comprovação da segurança da urna eletrônica

20/07/2010 Nelson Lima do Amaral

Ouço e também tenho há muito tempo dúvidas sobre a segurança e a lisura da adoção da urna eletrônica brasileira. Com a ocorrência dos vários escândalos políticos que assolam Brasília promovidos pelos que se encontram e dominam o poder, a população mais esclarecida anda cada vez mais desconfiada e insegura quanto à honestidade do sistema.

Mesmo com a certeza da boa intenção do TSE, a dúvida permanece. Basta um funcionário ou um técnico eletrônico corrupto — e dinheiro para esta corrupção existe e muito—, para que um comando venha a ser modificado visando privilegiar certamente quem já está encastelado no poder, para que haja uma mudança no resultado do pleito. Por mais avançado que o sistema possa ser, todos sabemos que “hackers” violam cotidianamente os mais sofisticados sistemas de segurança eletrônicos implantados.

O que sugiro é a adoção aleatória de urnas eletrônicas com comprovantes em papel, como acontece com cartões de crédito, que seriam confrontados com os resultados do voto eletrônico, ou seja, o eleitor de uma determinada urna, além de votar eletronicamente receberia uma comprovação de em quem votou e esta seria depositada em uma urna cujo resultado seria confrontado com o do sistema eletrônico. Bastaria que esse sistema de controle atingisse não muito mais do que 1% do total das urnas, para que a dúvida quanto à honestidade do pleito fosse sanada.

Acho que a adoção de uma medida simples como aquela poderia em muito afiançar a honestidade e a lisura das eleições. Deixaria em todos nós eleitores uma maior confiança no resultado e, ainda, serviria ao Tribunal Superior Eleitoral como respaldo da sua eficiente atuação. Essa seria uma medida barata, simples de ser implantada e que deveria ser supervisionada pelos partidos políticos, não só quanto à apuração, mas também quanto ao sorteio da distribuição das seções eleitorais que deveriam adotar tal sistema comprobatório.

Mesmo em tempos de democracia como vivemos, os cuidados com a liberdade devem ser permanentemente monitorados e a adoção de medidas preventivas podem ser, ao lado da imprensa livre, a segurança de toda uma nação contra os extremistas que se aboletam no poder e que se utilizam de todos os meios para nele permanecer.

* Nelson Lima do Amaral é advogado.



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