Portal O Debate
Grupo WhatsApp

A velha forma de fazer política não tem fim

A velha forma de fazer política não tem fim

09/10/2019 Julio César Cardoso

Ser político no Brasil é um grande negócio, uma dádiva caída do céu, visto as grandes recompensas de toda a ordem obtidas pelos políticos.

A Polícia Federal apreendeu cerca de R$ 120 mil na casa do deputado federal Fernando Bezerra Coelho Filho (DEM-PE) em operação realizada, com autorização do ministro do STF Luís Roberto Barroso, envolvendo o parlamentar e o pai dele, o líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE).

Casos de corrupção da espécie precisam ser devidamente apurados e não acobertados ou blindados pela corporação política do Congresso Nacional.

Tanto o presidente do Senado, senador Davi Alcolumbre, quanto o presidente da Câmara Federal, deputado Rodrigo Maia, devem envidar esforços para a moralização dos membros do Congresso.

Pois bem, aqui está a velha forma de se fazer política no Brasil, lamentavelmente: roubar, roubar, roubar a nação e a esperança de melhorar as condições de pobreza dos desassistidos.

Não é à toa que muitos optam pela vida política, pois as recompensas (ilícitas) são tão gratificantes que vale a pena arriscar para engordar os seus patrimônios. 

Certa feita o jornal espanhol El País escreveu que ser político no Brasil é um grande negócio, uma dádiva caída do céu, visto as grandes recompensas de toda a ordem obtidas pelos políticos.

Poucos vão para a política por patriotismo. A maioria abraça a política apenas para tirar proveito da coisa pública, como a sociedade vem testemunhando com o rol de políticos envolvidos em processo de corrupção.

Inclusive, temos hoje um ex-presidente da República condenado e preso por corrupção e lavagem de dinheiro.

Se filtrar o Congresso Nacional, ou o Legislativo em geral,  pouquíssimos parlamentares sairão ilesos das garras do Fisco e da Justiça, tal é a podridão de caráter de nossos políticos.

É muito vergonho e preocupante viver em um país, que se diz carente de recursos para atender às áreas da educação, saúde, segurança, habitação, saneamento básico de cidades onde o esgoto ainda corre a céu aberto, tendo atualmente mais de 13 milhões de pessoas desempregadas e endividadas, enquanto políticos (pai e filho) pilham, esbulham, roubam, saqueiam o Erário, escondendo o dinheiro dos contribuintes em malas, meias, cuecas, em pastas, envelopes e tudo adredemente planejado de forma descarada.

* Júlio César Cardoso é servidor federal aposentado.

Fonte: Júlio César Cardoso



2024, um ano de frustração anunciada

O povo brasileiro é otimista por natureza.

Autor: Samuel Hanan


Há algo de muito errado nas finanças do Governo Federal

O Brasil atingiu, segundo os jornais da semana passada, cifra superior a um trilhão de reais da dívida pública (R$ 1.000.000.000.000,00).

Autor: Ives Gandra da Silva Martins


O mal-estar da favelização

Ao olharmos a linha histórica das favelas no Brasil, uma série de fatores raciais, econômicos e sociais deve ser analisada.

Autor: Marcelo Barbosa


Teatro de Fantoches

E se alguém te dissesse que tudo aquilo em que você acredita não passa de uma mentira que te gravaram na cabeça? E que o método de gravação é a criação permanente de imagens e de histórias fantásticas?

Autor: Marco Antonio Spinelli


Esquerda ou direita?

O ano de 2020 passou, mas deixou fortes marcas no viver dos seres humanos.

Autor: Benedicto Ismael Camargo Dutra


O investimento público brasileiro e a estruturação social inclusiva

O investimento público desempenha um papel crucial no desenvolvimento de uma nação.

Autor: André Naves


Eleições 2024: o que vem pela frente

Em outubro de 2024, os brasileiros retornarão às urnas, desta vez para eleger prefeito, vice-prefeito e vereadores de seus municípios.

Autor: Wilson Pedroso


Seja um líder que sabe escutar

Uma questão que vejo em muitas empresas e que os líderes não se atentam é sobre a importância de saber escutar seus colaboradores.

Autor: Leonardo Chucrute


Refugiados, ontem e hoje

A palavra “refugiados” vem da palavra fugir.

Autor: Solly Andy Segenreich


A solidão do outro lado do mundo

Quem já morou no exterior sabe que a vida lá fora tem seus desafios.

Autor: João Filipe da Mata


Um lamento pelo empobrecimento da ética política

Os recentes embates, físicos e verbais, entre parlamentares nas dependências da Câmara Federal nos mostram muito sobre o que a política não deve ser.

Autor: Wilson Pedroso


Governar com economia e sem aumentar impostos

Depois de alguns tiros no pé, como as duas Medidas Provisórias que o presidente editou com o objetivo de revogar ou inviabilizar leis aprovadas pelo Congresso Nacional - que foram devolvidas sem tramitação - o governo admite promover o enxugamento de gastos.

Autor: Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves