Portal O Debate
Grupo WhatsApp

Alfabetização, Freire e a cidadania no século 21

Alfabetização, Freire e a cidadania no século 21

09/01/2019 Kellin Inocêncio

Existem lacunas significativas nos processos educacionais de crianças, jovens e adultos.

Em tempos de análises intensas sobre a democracia, nada mais relevante que uma reflexão social acerca da educação brasileira. Sobretudo a respeito do movimento alfabetizador, que apropria os cidadãos para se colocarem crítica e socialmente.

Para iniciarmos essa ponderação, devemos compreender melhor o que significa alfabetização. Não é somente a capacidade de decodificar símbolos e letras. Mais do que isso, é compreender a escrita e, sobretudo, seu valor social.

Justamente, os brasileiros estão carentes de alfabetização embutida de valores sociais. O ato de aprender a ler e escrever, nessa perspectiva, deve ser promovido no chão da escola. E mais: além dos muros escolares, atingindo todas os extratos econômicos e sociais.

Seria interessante termos uma sociedade crítica, autônoma e que saiba ler o mundo, não é mesmo? Com pessoas que atendam os parâmetros de cidadania e de governabilidade impostos em território nacional.

Para isso, o trabalho de Paulo Freire é extremamente frutífero – ao contrário das críticas intensas a ele. Freire não está ultrapassado. É, sim, consideravelmente moderno para os interesses governamentais que regem a educação brasileira.

Existem lacunas significativas nos processos educacionais de crianças, jovens e adultos. Alguns consideram que trazer Freire para a escola básica é um retrocesso. Mas a ausência de suas diretrizes nos bancos escolares vai além da perspectiva alfabetizadora: é uma discussão política e social.

Freire é cidadania e socialização. É, certamente, integração entre escola, comunidade e saberes (formais e informais). Explorar os pensamentos Freireanos na educação do século 21 é permitir que esse movimento da comunidade na escola e da escola na comunidade se concretize e atinja resultados positivos para a sociedade brasileira.

Autora: Kellin Inocêncio é professora do curso de Pedagogia nas modalidades Presencial e Ensino a Distância do Centro Universitário Internacional Uninter 



2024, um ano de frustração anunciada

O povo brasileiro é otimista por natureza.

Autor: Samuel Hanan


Há algo de muito errado nas finanças do Governo Federal

O Brasil atingiu, segundo os jornais da semana passada, cifra superior a um trilhão de reais da dívida pública (R$ 1.000.000.000.000,00).

Autor: Ives Gandra da Silva Martins


O mal-estar da favelização

Ao olharmos a linha histórica das favelas no Brasil, uma série de fatores raciais, econômicos e sociais deve ser analisada.

Autor: Marcelo Barbosa


Teatro de Fantoches

E se alguém te dissesse que tudo aquilo em que você acredita não passa de uma mentira que te gravaram na cabeça? E que o método de gravação é a criação permanente de imagens e de histórias fantásticas?

Autor: Marco Antonio Spinelli


Esquerda ou direita?

O ano de 2020 passou, mas deixou fortes marcas no viver dos seres humanos.

Autor: Benedicto Ismael Camargo Dutra


O investimento público brasileiro e a estruturação social inclusiva

O investimento público desempenha um papel crucial no desenvolvimento de uma nação.

Autor: André Naves


Eleições 2024: o que vem pela frente

Em outubro de 2024, os brasileiros retornarão às urnas, desta vez para eleger prefeito, vice-prefeito e vereadores de seus municípios.

Autor: Wilson Pedroso


Seja um líder que sabe escutar

Uma questão que vejo em muitas empresas e que os líderes não se atentam é sobre a importância de saber escutar seus colaboradores.

Autor: Leonardo Chucrute


Refugiados, ontem e hoje

A palavra “refugiados” vem da palavra fugir.

Autor: Solly Andy Segenreich


A solidão do outro lado do mundo

Quem já morou no exterior sabe que a vida lá fora tem seus desafios.

Autor: João Filipe da Mata


Um lamento pelo empobrecimento da ética política

Os recentes embates, físicos e verbais, entre parlamentares nas dependências da Câmara Federal nos mostram muito sobre o que a política não deve ser.

Autor: Wilson Pedroso


Governar com economia e sem aumentar impostos

Depois de alguns tiros no pé, como as duas Medidas Provisórias que o presidente editou com o objetivo de revogar ou inviabilizar leis aprovadas pelo Congresso Nacional - que foram devolvidas sem tramitação - o governo admite promover o enxugamento de gastos.

Autor: Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves