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Colaboração e tecnologia em sala de aula combinam?

Colaboração e tecnologia em sala de aula combinam?

08/10/2018 Alessandra Garcia

Aprender Matemática de forma dinâmica, colaborativa e com apoio da tecnologia.

Colaboração e tecnologia em sala de aula combinam?

Parece bom demais para ser verdade, mas essa é a proposta do método peer-instruction (ou aprendizagem por pares), uma forma diferente de avaliar que valoriza a habilidade de cada criança, favorecendo a construção de conhecimento em duplas.

O método foi desenvolvido na Universidade de Harvard na década de 1990, pelo professor Eric Mazur. A princípio, as aulas de física da instituição receberam a novidade, que foca no aluno para desenvolver atividades e não somente no professor. Depois, outras disciplinas também ganharam a nova tecnologia.

A metodologia peer-instruction foi aplicada em 2018 em quatro turmas de 8º ano do Colégio Marista Londrina, e demonstrou ser um bom aliado no ensino-aprendizagem da disciplina de Matemática. O método de “instrução pelos colegas” foi uma ótima novidade para os alunos, especialmente para resolução de problemas, que é uma dificuldade constante dos estudantes na disciplina.

Dessa forma, a dupla trabalha em conjunto na solução da questão, debatendo possibilidades e achando o caminho com base nas informações recebidas em sala. Com o peer-instruction e a metodologia ativa de aprendizagem, o desenvolvimento do raciocínio leva em conta a realidade tecnológica e a troca de conhecimentos. O método foi colocado em prática pela professora Marília Meletti de Abreu Probst “A resolução de problemas em duplas gera um sentimento muito forte de partilha e colaboração entre os colegas, além da fixação do conteúdo”, avalia.

Marília fez uso da plataforma virtual de aprendizagem Blackboard (utilizada internamente na rede de colégios) de forma colaborativa, na qual o aluno acessa o conteúdo da avaliação. Na atividade, cada dupla recebeu um iPad que continha quatro exercícios para serem solucionados em um tempo determinado. “Os alunos puderam trocar conhecimentos e aprender com o colega, percorrendo um caminho para desenvolver uma resposta. Isso é muito interessante”, comemora a professora.

De acordo com pesquisas desenvolvidas por Mazur, o método aumenta o nível de retenção do conteúdo em até três vezes. Segundo ele, a prática e a atuação como protagonista da busca pelo conhecimento e resolução de questões, faz com que o conteúdo seja realmente aprendido pelo aluno e não apenas decorado.

* Alessandra Garcia é analista de tecnologia educacional do Colégio Marista Londrina.

Fonte: Pg1 Comunicação



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